Laudo de Rhuan revela que ele levou 12 facadas e ainda possuía sinais vitais quando foi degolado

De acordo com o laudo, quando a cabeça de Rhuan foi arrancada ele ainda possuía sinais vitais

Por Plox

11/06/2019 13h36 - Atualizado há mais de 5 anos

O laudo de Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, que foi assassinado em Samambaia, no dia 31 de maio, revelou que o menino levou 12 facadas, sendo uma no peito enquanto dormia. A criança ainda teria se levantado e ajoelhado ao lado da cama quando, em seguida, levou mais 11 golpes de sua própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido.

Ainda de acordo com o laudo, quando a cabeça de Rhuan foi arrancada, o menino ainda possuía sinais vitais. Segundo a PCDF, a mãe começou a esquartejar o corpo enquanto sua companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, de 28 anos, acendia a churrasqueira. Ela teria segurado a criança durante o esfaqueamento.

Segundo informações do delegado-adjunto da 26ª DP (Samambaia), Gulherme Melo, a intenção das criminosas era assar as pates do corpo para que a carne se desprendesse dos ossos. As acusadas chegaram a comprar um martelo para triturar os ossos do menino. Conforme o médico-legista, Christopher Diego Beraldi Martins, a mãe retirou toda a pele do rosto da criança para que fosse colocada na churrasqueira e jogada em um vaso sanitário. A própria mãe também teria tentado retirar os globos oculares de Rhuan manuseando a faca.

As mulheres tentaram assar o tórax, a cabeça, pernas e braços, mas desistiram quando perceberam que a carne não desprendia dos ossos como elas esperavam, dividindo o corpo em duas mochilas infantis.

(Foto: reprodução)
(Foto: reprodução)

Segundo informações do portal Metrópoles, as acusadas serão indiciadas nesta terça-feira (11), por homicídio duplamente qualificado; lesão corporal gravíssima; tortura; ocultação de cadáver e fraude processual, uma vez que tentaram limpar a cena do crime.

Segundo as acusadas, o crime foi cometido pelo desejo do garoto em se tornar menina, por isso a castração de forma caseira e artesanal.

Ainda segundo o site, também pelo fato de Rhuan ser supostamente fruto de um estupro cometido pelo ex-marido da autora. A polícia acredita que os órgãos da criança podem ter sido usados em algum ritual, visto que nunca foram encontrados.

Procurado pela reportagem do portal Metrópoles, o pai de Rhuan, Maycon Douglas, de 27 anos, negou a acusação de estupro. “Claro que não. Isso nunca aconteceu. Ela quer me incriminar de alguma forma. O delegado de Brasília esteve aqui (no Acre), conversou comigo por mais de cinco horas e sabe de toda minha vida. Todo mundo aqui me conhece, sabem que nunca tive envolvimento algum com polícia, que nunca fiz nada de errado”.

O crime também foi presenciado pela filha de Kacyla. Uma semana depois de reencontrar o pai, Rodrigo Oliveira, a menina de 8 anos tem apresentado evolução no relacionamento familiar. Os dois não se viam há cinco anos. A separação foi forçada pela mãe, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, mulher que confessou ter auxiliado a companheira Rosana Auri da Silva Candido a cometer o crime. O processo de reaproximação está sendo feito no Distrito Federal. De acordo com a conselheira tutelar Cláudia Regina Carvalho, a volta para Rio Branco (AC), onde o pai vive, ainda não é possível neste momento. “Continuamos trabalhando o vínculo afetivo. Ela já consegue abraçar o pai, mas ainda há uma resistência à figura masculina".


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