Corpo de empresário mineiro encontrado em cidade gaúcha: uma jornada de trabalho que terminou em tragédia

Em uma reviravolta trágica, o empresário mineiro Samuel Eberth de Melo, 41, que estava desaparecido desde o início de junho, foi encontrado sem vida na manhã de domingo, 11 de junho. Samuel, conhecido por sua atuação no mercado automotivo, estava ausente desde sua viagem ao Rio Grande do Sul para uma negociação de negócios. Seu último avistamento foi registrado na cidade de Dois Irmãos, no Vale dos Sinos.

Localização e Circunstâncias Suspeitas

De acordo com uma fonte próxima a Samuel , o corpo foi descoberto em uma área de floresta em Santo Antônio da Patrulha. Curiosamente, esta é a cidade onde residia o parceiro de negócios de Samuel, que também foi o último a ser mencionado por ele em uma mensagem de áudio enviada à sua namorada.

Parceiro de Negócios e Suspeita de Crime

O referido sócio, cuja identidade não foi divulgada, é agora o principal suspeito neste caso perturbador. De acordo com o jornal "NH", ele foi preso na terça-feira, 6 de junho, e tem antecedentes de estelionato.

Samuel viajou até Novo Hamburgo com a intenção de comprar 44 veículos da concessionária do colega. No entanto, ao chegar, os carros prometidos não foram encontrados. Em uma mensagem à sua família, Samuel informou que iria a Santo Antônio da Patrulha para verificar a localização dos veículos, que supostamente estariam em um depósito naquela cidade.

Operação Suspeita e Dívida Considerável

O jornal "NH" também revelou que o suspeito do desaparecimento do empresário mineiro tem uma vasta carteira de clientes na região, atuando na compra e entrega de grandes frotas de veículos. Apesar disso, foram relatadas práticas questionáveis. Depois de ganhar a confiança de empresários como Samuel, ele parava de pagar os valores acordados e não fornecia informações sobre o destino dos carros.

Intrigado e preocupado, Samuel decidiu ir pessoalmente cobrar uma dívida que, segundo informações de sua família, era referente aos últimos 11 veículos enviados a Novo Hamburgo, uma quantia que ultrapassa R$ 1 milhão.

Além de várias acusações de estelionato, o suspeito já foi preso pela polícia por posse ilegal de arma e destruição de documentos.