Papa Francisco e Macron entre os líderes que se reunirão com Lula no G7 na Itália
Presidente brasileiro também participará de encontros com Modi, Ramaphosa e von der Leyen durante a cúpula
Por Plox
11/06/2024 10h35 - Atualizado há 6 meses
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá uma agenda intensa durante a Cúpula do G7, que ocorrerá na Itália entre os dias 13 e 15 de junho. Entre os compromissos, destaca-se a reunião bilateral com o Papa Francisco, solicitada pelo próprio presidente brasileiro. Lula também terá encontros com o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa e a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen.
Antes de seguir para a reunião do G7, Lula participará de uma conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra, Suíça, no dia 13 de junho.
O Itamaraty informou que esta será a oitava participação de Lula como convidado no encontro do G7, sendo a última vez em Hiroshima, Japão, no ano passado. Além das reuniões bilaterais já agendadas, há pelo menos quatro pedidos de encontros aguardando resposta do governo brasileiro.
Durante a cúpula, Lula pretende abordar temas como trabalho decente, combate à fome e taxação dos super-ricos. Além disso, ele discutirá a presidência brasileira do G20, vigente até novembro de 2024, apresentando objetivos e prioridades do Brasil nesse período.
Os membros do G7 incluem EUA, Itália, França, Reino Unido, Japão, Canadá e Alemanha, além de países convidados. Entre os tópicos a serem discutidos na cúpula estão inteligência artificial, energia, África e Mediterrâneo. O Papa Francisco será o orador inicial sobre inteligência artificial e energia, enquanto o presidente da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouani, abrirá os debates sobre África e Mediterrâneo.
Segundo o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros, o Brasil normalmente não solicita reuniões bilaterais, exceto em casos específicos como a reunião com o Papa, analisando principalmente as propostas de outros países. Não houve pedidos de reuniões bilaterais com a Argentina e a Ucrânia.