Jovem insere cabo USB no pênis, objeto vai parar na bexiga e ele precisa de cirurgia

Estudante de 21 anos relatou uso anterior de objetos no pênis e foi operado para remoção de cabo USB que alcançou a bexiga

Por Plox

11/06/2025 15h44 - Atualizado há 1 dia

Um estudante de 21 anos precisou ser submetido a uma cirurgia após inserir um cabo USB no próprio pênis durante um ato de estimulação sexual. O caso aconteceu nos Estados Unidos e foi registrado por profissionais do Drexel University College of Medicine, na Pensilvânia, sendo posteriormente relatado na revista científica Cureus.


Imagem Foto:Cureus/Reprodução


De acordo com o relatório médico, exames de imagem revelaram que o cabo havia sido empurrado até a bexiga do jovem, o que tornou o processo de remoção mais complexo. O paciente relatou aos profissionais de saúde que não era a primeira vez que realizava esse tipo de prática. Ele já havia introduzido outros objetos no órgão genital, como cabos de arame e cotonetes, em situações anteriores.


Imagem Foto:Cureus/Reprodução


A prática em questão é conhecida como \"sounding\" — um método em que objetos são inseridos na uretra com o objetivo de gerar prazer sexual. Médicos alertam que essa conduta, além de incomum, pode acarretar sérios riscos à saúde, principalmente quando realizada sem acompanhamento ou com objetos não esterilizados.


Durante a cirurgia, a equipe médica utilizou uma câmera inserida pela uretra juntamente com o cabo, possibilitando a retirada do objeto com menor impacto aos tecidos internos. O procedimento foi feito sob anestesia geral, e, após a remoção, constatou-se apenas lesões menores na uretra.



Para garantir a recuperação adequada e facilitar a micção, os médicos colocaram um cateter que permaneceu no corpo do paciente por uma semana. Ele recebeu alta hospitalar com orientações médicas e prescrição de antibióticos e analgésicos. Em consulta de retorno um mês após o procedimento, a equipe confirmou que o estudante estava se recuperando bem, sem apresentar danos permanentes.


Estudos citados pelos autores da publicação indicam que cerca de 85% dos casos de remoção de objetos inseridos em orifícios corporais envolvem homens. Além disso, há registros de uso de itens inusitados para essa prática, como garfos, fios de raquete de tênis, fones de ouvido e até uma cobra decapitada.



Os médicos responsáveis destacam que a autoinserção de objetos pode ocasionar complicações severas, como danos à uretra, ruptura da bexiga, disfunção erétil, infecções bacterianas e até sepse. Também há risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis, especialmente quando os itens usados não são esterilizados.


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