Ato por moradia fecha avenida e desafia ordem de despejo em São Paulo

Manifestantes da Ocupação Porto Príncipe bloqueiam cruzamento no Ipiranga contra reintegração de posse

Por Plox

11/07/2025 18h48 - Atualizado há 1 dia

Manifestantes bloqueiam Avenida do Estado em protesto contra reintegração de posse


Na tarde desta sexta-feira (11), moradores da

Imagem Foto: Arquivo Pessoal

! Ocupação Porto Príncipe ! interditaram o cruzamento da ! Avenida do Estado ! com a ! Avenida Tereza Cristina !, na região do Ipiranga, Zona Sul de São Paulo. O ato foi organizado em resposta à iminente reintegração de posse do imóvel ocupado por cerca de 400 famílias, majoritariamente migrantes haitianos.



Protesto com barricadas e fogo causa transtornos no trânsito


Durante a manifestação, os participantes ergueram barricadas com pneus e móveis, ateando fogo para impedir o avanço das forças de segurança. O bloqueio provocou congestionamento significativo na região, afetando uma das principais vias de ligação entre a capital paulista e o ABC.


\"Queremos moradia, não despejo!\" - gritavam os manifestantes durante o ato.


Polícia Militar e Corpo de Bombeiros atuam na contenção do protesto


Equipes da ! Polícia Militar ! e da ! Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) ! foram acionadas para acompanhar a manifestação. O ! Corpo de Bombeiros ! também esteve presente, controlando os focos de incêndio nas barricadas. Até o momento, não há informações sobre confrontos ou feridos.



Histórico de conflitos na Ocupação Porto Príncipe


A ! Ocupação Porto Príncipe ! está localizada em um antigo armazém abandonado na ! Avenida do Estado !. O local é habitado por famílias em situação de vulnerabilidade, incluindo crianças, grávidas e pessoas com deficiência. A área é alvo de disputa judicial, com ordens de reintegração de posse emitidas anteriormente. Em ocasiões passadas, a ! Defensoria Pública de São Paulo ! conseguiu suspender temporariamente os despejos, alegando a necessidade de planejamento adequado para a desocupação.


\"A remoção dessas famílias sem alternativa habitacional fere princípios básicos de dignidade humana.\" - afirmou representante da Defensoria Pública.


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