Leoa ataca mulher e arranca braço em zoológico na Austrália
Ataque aconteceu enquanto vítima observava tratadores na área dos carnívoros; braço foi arrancado pela leoa
Por Plox
11/07/2025 15h33 - Atualizado há cerca de 6 horas
Enquanto acompanhava o trabalho dos tratadores na área de carnívoros do Zoológico Darling Downs, em Queensland, na Austrália, uma mulher de 50 anos foi brutalmente atacada por uma leoa e teve o braço arrancado.

O ataque ocorreu na manhã de sábado (5/7), quando a vítima, posicionada fora do recinto do animal, foi surpreendida pela leoa, que avançou e agarrou seu braço sem deixar sua área confinada. A mulher foi imediatamente socorrida e transportada de helicóptero para o Hospital Princess Alexandra, em Brisbane, onde passou por uma cirurgia de emergência.
De acordo com o comunicado oficial do zoológico, a mulher não era funcionária, visitante comum ou tratadora, mas sim uma integrante considerada muito querida da “família estendida” da instituição. Segundo a direção, ela realizava esse tipo de atividade há mais de 20 anos e conhecia profundamente os protocolos de segurança referentes a animais potencialmente perigosos.
Após o incidente, o zoológico confirmou que a vítima perdeu o braço, mas permanecia em estado estável até a tarde da segunda-feira. A administração afirmou que a leoa não será sacrificada, ressaltando que o animal não estava com fome, nem foi provocado. “Ela vem de uma longa linhagem de leões nascidos em cativeiro na Austrália, mas ainda assim é um leão, não um animal de estimação”, informou a nota.
A Secretaria de Saúde e Segurança no Trabalho de Queensland conduziu uma investigação inicial, porém mais detalhes não foram divulgados, pois a instituição aguarda que a mulher esteja recuperada o suficiente para relatar o ocorrido.
O zoológico retomou suas atividades normais na terça-feira seguinte e criticou a disseminação de “informações incorretas” por alguns veículos de imprensa. A administração agradeceu aos serviços de emergência QAS, QPS e LifeFlight pelo atendimento rápido, além das mensagens de apoio recebidas.
Até o momento, não há informações sobre a evolução da recuperação a longo prazo da vítima.