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Saúde

Psiquiatra da FSFX fala sobre atenção à saúde mental

Dados da Organização Mundial da Saúde chama atenção para o número crescente de jovens, entre 15 e 29 anos, que sofrem com comportamentos suicidas.

11/09/2023 às 17:19 por Redação Plox

Uma causa que desempenha um papel importante na conscientização às questões relacionadas à saúde mental e apoio àqueles que estão lutando contra a dor emocional e no combate ao suicídio. A campanha do Setembro Amarelo é marcada por uma mobilização nacional, que incentiva pessoas, organizações e comunidades, no empoderamento da saúde mental, na promoção da empatia, acolhimento e cuidado mútuo, junto àqueles que apresentam fragilidades emocionais. 

De acordo com especialistas, entre os fatores de risco que podem desencadear comportamentos suicidas, está a fragilidade mental gerada a partir de doenças como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, histórico de problemas emocionais familiares, além do uso de bebidas alcóolicas em excesso e consumo de drogas. A prática de hábitos como alimentação saudável, a prática de atividades físicas, qualidade do sono, são comportamentos que, para os médicos, somam na proteção contra o comportamento suicida.  

Para o psiquiatra da Fundação São Francisco Xavier, Felipe Timo, abordar a questão do suicídio frente à sociedade, por meio do Setembro Amarelo, desmitifica o assunto, torna o acolhimento e a busca às orientações profissionais ainda mais acessíveis à população. 

Foto: Divulgação

 

“Nem sempre o paciente que tem pensamentos suicida externa a sua fragilidade. Muitas vezes, a pessoa sofre calada, mas quando ela se sente confortável e acolhida por um amigo, familiar ou colega de trabalho, essa abordagem mais empática pode salvar a vida de alguém”, enfatiza o especialista.  

Entre os jovens

Dados da Organização Mundial de Saúde - OMS chamam atenção para a importância da conscientização sobre o aumento de casos de suicídio entre os jovens. Segundo a OMS é crescente o número de jovens, entre 15 e 29 anos, que tiram a própria vida, se comparado a outros casos de morte em decorrência de HIV, câncer de mama, acidentes de trânsito, guerras e homicídios. 

Para o especialista, a internação de jovens por comportamento suicida tem crescido, com destaque para casos de automutilação e transtorno de personalidade, que são fatores de risco consideráveis. 

“Os jovens, em muitas das vezes, apresentam instabilidade emocional, dificuldades de lidar com as frustações, comportamentos impulsivos, além de passarem mais tempo ligado às telas, o que torna esse público menos interativo. Tudo isso torna-se um gatilho para que as fragilidades emocionais instalem”, destaca o psiquiatra. 

 


 

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