Medo, tensão e choro em voo da Voepass que precisou fazer pouso de emergência no Vale do Aço
Piloto precisou pousar em alta velocidade e sem flaps; não houve feridos graves
Por Plox
11/09/2024 14h50 - Atualizado há 27 dias
Uma aeronave da Voepass fez um pouso de emergência no Aeroporto Regional do Vale do Aço 30 minutos após a decolagem com destino a Congonhas - SP, na tarde dessa terça-feira (10). A manobra gerou momentos de apreensão e nervosismo entre os passageiros. O corretor de imóveis Luthyanne Filgueira, de 44 anos, morador de Ipatinga, estava no voo e conversa ao vivo com o Plox. Acompanhe.
O pouso de emergência foi necessário após a aeronave apresentar problemas técnicos durante o voo 2231. Apesar do impacto e do susto, todos os ocupantes da aeronave saíram ilesos e não há registros de feridos graves.
A Infraero, que administra o Aeroporto Regional do Vale do Aço, enviou uma nota ao Plox sobre a situação ocorrida:
Nota na íntegra da Infraero
A aeronave do voo 2231, da VoePass, que partiu às 16h30 desta terça-feira (10) do Aeroporto do Vale do Aço com destino a São Paulo, retornou ao aeroporto de origem e pousou 30 minutos após a decolagem. Todos os passageiros desembarcaram com segurança e não houve impacto na operacionalidade do aeroporto. Para outras informações, orientamos contato com a VoePass.
Nota na íntegra da Voepass
A VOEPASS Linhas Aéreas informa que na tarde de terça-feira, dia 10 de setembro, o voo 2231, proveniente da cidade de Ipatinga (MG), com destino a São Paulo/Congonhas, apresentou uma ocorrência técnica. Seguindo os procedimentos de segurança, o voo retornou para o Aeroporto Regional do Vale do Aço.
Após os reparos provisórios realizados em Ipatinga, a aeronave seguiu em um voo de traslado, sem passageiros, com destino a Congonhas. O avião já foi reparado e retornou para a frota operacional da empresa.
A VOEPASS reforça que atua em um setor altamente regulado, com exigências rigorosas que garantem a segurança das operações das companhias aéreas e segue absolutamente todos os protocolos, que atestam a conformidade de seus procedimentos e equipamentos em relação aos padrões mais elevados da aviação internacional.
O envio de aeronaves para manutenção é algo que faz parte da rotina de todas as companhias aéreas do mundo. Em hipótese nenhuma os aviões da empresa decolam sem estar em estrita conformidade com o que estipulam o fabricante do ATR e dos órgãos reguladores.
Todos os passageiros do voo proveniente da cidade de Ipatinga (MG), com destino a São Paulo/Congonhas, foram atendidos dentro das normas previstas pela ANAC, na Resolução 400 - que dispõe sobre as Condições Gerais de Transporte aplicáveis aos atrasos e cancelamentos de voos.