Coronel Fabriciano registra alta mortalidade por doenças crônicas em 2023

Cardiopatias e neoplasias são as principais causas de óbitos na cidade, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais.

Por Plox

11/09/2024 10h09 - Atualizado há 28 dias

A cidade de Coronel Fabriciano, em Minas Gerais, apresentou um elevado número de óbitos relacionados a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em 2023, conforme dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde. Entre as principais causas de morte estão as doenças do aparelho circulatório, como hipertensão e infarto do miocárdio, e as neoplasias, incluindo cânceres de pulmão e próstata.

Cardiopatias lideram os óbitos

As doenças do aparelho circulatório foram responsáveis pela maior parte das mortes em Coronel Fabriciano. A hipertensão essencial e o infarto agudo do miocárdio figuram entre as principais causas, com diversos registros ao longo do ano. A insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações cardíacas também contribuíram significativamente para o número de óbitos. A faixa etária mais afetada variou principalmente entre idosos acima de 60 anos, com alguns casos atingindo indivíduos com mais de 90 anos.

Neoplasias preocupam pela alta incidência

Neoplasias malignas, especialmente em locais como pulmões, próstata e fígado, representam outra parcela significativa das mortes na cidade. O câncer de pulmão, em particular, aparece frequentemente nos registros, destacando a relevância da doença entre as causas de mortalidade por DCNT. O câncer de pele e outras neoplasias sem especificação de localização também contribuíram para o número expressivo de óbitos.

Doenças endócrinas e respiratórias também são relevantes

Além das cardiopatias e neoplasias, Coronel Fabriciano registrou óbitos relacionados a doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, com destaque para o diabetes mellitus, tanto na forma insulino-dependente quanto não insulino-dependente. Doenças respiratórias, como as obstrutivas crônicas e pneumonia, também marcaram presença entre as causas de morte.

Perfil das vítimas e fatores de risco

A análise dos dados revela que a maior parte das vítimas são idosos, refletindo um padrão comum de vulnerabilidade a DCNT em faixas etárias mais elevadas. No entanto, casos em faixas etárias mais jovens, incluindo indivíduos na faixa dos 30 aos 50 anos, também foram observados, sugerindo a presença de fatores de risco que podem incluir histórico familiar, hábitos de vida pouco saudáveis e acesso insuficiente a cuidados preventivos.

Destaques