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Em casos de bullying, muito se fala sobre como agir quando as crianças são vítimas. No entanto, a preocupação com as crianças agressoras é igualmente importante, e os pais têm um papel fundamental para mediar e corrigir esses comportamentos. Com base nas orientações de especialistas, o ponto central é que a ação deve ser orientada pelo diálogo, o acolhimento e a compreensão, tanto para a vítima quanto para o agressor.
A importância de controlar as emoções
De acordo com Telma Cunha, psicóloga e diretora da clínica infantojuvenil ArvoreSer, o primeiro passo dos pais ao descobrir que seus filhos estão envolvidos em bullying como agressores é controlar suas próprias emoções. Ela explica que situações como essa podem causar nervosismo e vergonha nos pais, o que pode levá-los a reações agressivas ou punitivas na frente de outras pessoas. No entanto, o ideal é que os pais intervenham de maneira assertiva, educando e promovendo a empatia nas crianças. “É importante se controlar para poder fazer uma intervenção assertiva com esse filho. E essa intervenção é educar, é poder conversar, ensinar, fazer um exercício para que aquela criança possa se colocar no lugar do outro e ser empática”, enfatiza Telma.
Esse controle emocional é crucial para evitar que sentimentos de vergonha ou culpa façam com que os pais neguem o problema. A psicóloga ressalta que é fundamental manter a calma e usar a situação como uma oportunidade de aprendizado. O objetivo, segundo ela, é promover a conscientização e incentivar que a própria criança busque reverter o comportamento, seja por meio de um pedido de desculpas ou outras formas de demonstrar arrependimento.
Evitar a retaliação e a punição
A terapeuta breve e educadora parental Carol Miranda acrescenta que, além do diálogo, os pais devem ter um olhar cuidadoso para entender as causas do comportamento agressivo. Para ela, a criança que pratica bullying também necessita de cuidado e atenção, pois seu comportamento pode refletir necessidades emocionais não atendidas. “Nosso papel, enquanto pais, é entender o que de fato aconteceu, compreender o que levou a criança a praticar o bullying e descobrir qual necessidade emocional não está sendo atendida”, aponta Carol.
Miranda destaca ainda que retaliações e punições severas, como ameaças ou castigos físicos, devem ser evitadas. Esses métodos, segundo a terapeuta, podem gerar uma descarga de cortisol no corpo da criança, o que causa medo, raiva e insegurança, além de aumentar a sensação de não pertencimento. Essa desconexão emocional entre pais e filhos pode agravar o comportamento agressivo, afastando ainda mais a criança de um comportamento saudável.
Sensibilização e empatia como caminhos
Para Telma Cunha, o foco deve estar em sensibilizar a criança agressora para que compreenda o erro cometido. Ela explica que, tanto pais quanto educadores, têm o dever de abordar a situação sem culpabilizar ou expor a criança, mas acolhendo e ensinando sobre as consequências de seus atos. “Devemos ensinar essa criança a ser empática e ter paciência, porque as crianças erram. É sofrido ver uma criança como vítima, mas é também doloroso ver uma criança cometendo isso e não tendo a oportunidade de reverter”, reflete a psicóloga.
A prática da empatia, ao se colocar no lugar da vítima, é uma ferramenta poderosa para que a criança agressora possa entender o impacto de suas ações e, assim, modificar seu comportamento de maneira genuína.
A influência do ambiente no comportamento da criança
Outro ponto relevante no desenvolvimento de comportamentos como o bullying é o ambiente em que a criança está inserida. Telma Cunha reforça a importância de os pais monitorarem com quem os filhos convivem e o tipo de conteúdo que consomem, inclusive nas redes sociais. Ela explica que, muitas vezes, influências externas podem fomentar comportamentos críticos e agressivos. "O meio influencia muito o desenvolvimento da criança", destaca.
Estudos também comprovam que o ambiente familiar tem um papel decisivo no comportamento dos jovens. Uma pesquisa realizada em 2017 com mais de 2.000 estudantes entre 10 e 19 anos em Uberaba, Minas Gerais, revelou que aqueles com melhores interações familiares apresentavam menos envolvimento com o bullying. Nessas famílias, os pais demonstravam afeto, mantinham boa comunicação e estabeleciam regras claras, além de supervisionarem as atividades dos filhos. Por outro lado, estudantes envolvidos em bullying vinham de famílias com menos funcionalidade, caracterizadas por pouca comunicação e relações conjugais frágeis entre os cuidadores.
O psicólogo Wanderlei Abadio de Oliveira, responsável pelo estudo, apontou que tanto as crianças vítimas quanto as que praticam bullying tendem a ter relações familiares difíceis, marcadas por punições físicas e falta de envolvimento emocional. "Essas relações são marcadas pela falta de diálogo saudável e de envolvimento emocional", afirmou ele em entrevista ao jornal da Universidade de São Paulo (USP).
Ao identificar essas influências, os pais podem agir de maneira preventiva e corretiva, promovendo um ambiente mais acolhedor e construtivo para seus filhos.
Em resumo, lidar com o bullying praticado pelos filhos exige dos pais uma postura de acolhimento, diálogo e empatia, além de atenção ao ambiente familiar e social em que a criança está inserida. Essas atitudes, mais do que repreensões severas, podem transformar uma situação de conflito em uma oportunidade de crescimento e aprendizado.
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