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Política

Edinho Silva celebra condenação de Bolsonaro e diz que 'ninguém está acima da lei'

Presidente do PT exaltou decisão do STF e afirmou que tentativa de golpe foi um dos episódios mais tristes da história do Brasil

11/09/2025 às 22:10 por Redação Plox

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado repercutiu fortemente nesta quinta-feira (11/9). O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, foi um dos primeiros a se pronunciar e classificou a condenação como um passo essencial para reafirmar a força da democracia brasileira.


Imagem Foto: Redes sociais

Em comunicado, Edinho destacou que o processo ainda não chegou ao fim, mas ressaltou a importância da Justiça na defesa das instituições.
“Ninguém está acima da lei”

, declarou. Para ele, a tentativa de golpe foi um dos “capítulos mais lamentáveis” da história recente do país. O dirigente petista também alertou que anistiar crimes contra a democracia seria um retrocesso grave. “Nosso compromisso é com a democracia, a justiça e o futuro do Brasil”, afirmou.

A condenação de Bolsonaro foi consolidada com o voto da ministra Cármen Lúcia, que acompanhou os entendimentos de Alexandre de Moraes e Flávio Dino. A ministra rejeitou todas as teses da defesa e reafirmou que os ataques de 8 de janeiro de 2023 foram resultado de um longo processo de incitação e preparação. “O inédito e infame conjunto de acontecimentos havidos ao longo de um ano e meio [...] quando haveria de ter uma resposta no direito penal”, destacou. Ela foi seguida pelo ministro Cristiano Zanin, formando a maioria.


A decisão gerou manifestações de diversas figuras da esquerda. O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, considerou o julgamento histórico e afirmou que a sentença servirá como “farol” em meio às crises da democracia mundial. “Aqui não há lugar para quarteladas, golpes de Estado ou coisa que o valham”, escreveu. O deputado Guilherme Boulos (PSOL) comemorou em publicações no X, chamando a data de “grande dia”, enquanto a deputada Duda Salabert (PDT-MG) elogiou a postura da ministra Cármen Lúcia, frisando que os atos de janeiro não surgiram espontaneamente, mas foram fruto de discursos e descaso institucional.


Bolsonaro foi reconhecido pela Primeira Turma do STF como líder de uma organização criminosa que tentou depor o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo após sua derrota nas eleições de 2022. O episódio marca mais um capítulo no embate político e jurídico que envolve o ex-mandatário e reforça o debate sobre os limites e a defesa da democracia no Brasil.


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