Enxame de abelhas invade carro na Avenida das Américas, no Rio

Motorista precisou abandonar o veículo após ser cercada pelos insetos; biólogo explica o motivo do fenômeno

Por Plox

11/09/2025 15h22 - Atualizado há 4 dias

Um episódio inusitado chamou a atenção de motoristas que trafegavam pela Avenida das Américas, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (10). Um carro foi invadido por um enxame de abelhas, obrigando a condutora a abandonar o veículo no meio da via.


Imagem Foto: Reprodução


A motorista Priscilla Borges contou que, ao perceber a presença dos insetos, entrou em pânico. \"As abelhas entraram, eram muitas. Na hora, eu só liguei o alerta, tirei a chave do carro e saí. Tranquei o carro. Meu celular, minha bolsa, ficaram no carro”, relatou.



Outros motoristas que passavam pelo local tentaram ajudar jogando água e outros produtos para dispersar as abelhas. Priscilla chegou a abrir portas e janelas do carro para evitar problemas no trânsito. Um homem que passava no momento usou um desodorante aerossol para ajudar a afastar os insetos.


\"Ficou aquela loucura. Do nada, em plena Avenida das Américas, um enxame de abelhas no carro. Um senhor ofereceu ajuda e usou o desodorante. As abelhas foram saindo. Ninguém se machucou. Nem as abelhas", completou.



De acordo com o biólogo Jarbas Queiroz, o fenômeno ocorre quando a colmeia atinge sua capacidade máxima. Nesse momento, a rainha sai com parte da colônia em busca de um novo local para se estabelecer. Durante esse deslocamento, é comum que o enxame pouse temporariamente em locais improváveis, como um carro.


“Uma espécie muito comum em áreas urbanas é a Apis melífera. Em determinadas épocas do ano, a colônia se divide e parte dela procura um novo abrigo”, explicou o especialista.


Segundo ele, a situação pode se tornar perigosa em vias públicas movimentadas, pois aumenta o risco de ataques. A orientação é manter distância do enxame e acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros.



O incidente não resultou em feridos e, felizmente, as abelhas também não foram prejudicadas durante a dispersão.


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