
Proposta que viabiliza volta do auxílio emergencial é aprovada em 2º turno
Com a aprovação, o texto segue para a Câmara, onde será analisado pelos deputados
O voto do ministro Luiz Fux, que defendeu a anulação do processo contra Jair Bolsonaro (PL) por considerar que o Supremo Tribunal Federal não é o foro adequado para o julgamento, repercutiu imediatamente entre aliados do ex-presidente. Assim que Fux iniciou sua manifestação, parlamentares bolsonaristas correram às redes sociais para divulgar trechos de sua fala, reforçando a tese de que o STF persegue Bolsonaro.
A estratégia é usar a argumentação do ministro como munição para conquistar a opinião pública e pressionar os presidentes da Câmara e do Senado a colocarem em votação o projeto de anistia. “Vai reverberar ao máximo o voto”, afirmou a deputada Bia Kicis (PL-DF).
Cresce articulação no Congresso com apoio no exterior
Nos bastidores da oposição, há expectativa de que os argumentos de Fux também sejam levados a autoridades dos Estados Unidos. Um interlocutor próximo à família Bolsonaro confirmou que o discurso de perseguição judicial será reforçado internacionalmente.
No Congresso, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou que a manifestação do ministro “é lógica” e ajuda a impulsionar a proposta de anistia. Ele defende que o tema entre na pauta da Câmara já na próxima semana, com um texto que beneficie diretamente o ex-presidente.
Governo se mobiliza para barrar votação
A resposta do Planalto veio com rapidez. O governo Lula articula uma ofensiva para frear o avanço da proposta no Legislativo. A primeira ação é tentar impedir que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), leve o projeto ao plenário. A aposta é que, sem apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), Motta ficará isolado e sem força política para pautar o texto.
Caso a votação ocorra, o plano do governo é endurecer com parlamentares da base que ocupam cargos ou tenham indicações no Executivo. “Está ficando claro para cada deputado que esse é um momento de decisão”, declarou o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara. “Quem votar a favor da anistia estará se desligando completamente do governo.”
Apoio à anistia ganha força com discurso jurídico
Antes restrita a setores bolsonaristas, a proposta de anistia ganhou novo fôlego com os fundamentos apresentados por Fux. Governistas admitem que o voto acendeu um sinal de alerta dentro do Planalto. Mesmo uma versão considerada “branda” da anistia — que livraria apenas os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, sem atingir Bolsonaro — já seria vista como sinal de enfraquecimento do governo.
O deputado Lafayette Andrada (Republicanos-MG) foi direto: Fux “jogou gasolina” na discussão ao acolher quase todas as preliminares da defesa, o que inclui questionamentos sobre supostas falhas processuais.
Divisão clara no Congresso e preocupação no Planalto
Segundo parlamentares do centrão, a base do Congresso já está dividida entre apoiadores e opositores da anistia. No entanto, o voto de Fux criou um “lastro” jurídico que pode facilitar a adesão de deputados mais ao centro, antes reticentes em apoiar uma pauta associada diretamente ao bolsonarismo.
Um aliado do governo afirmou que, se todos os ministros do STF tivessem votado de forma alinhada, o constrangimento para apoiar a proposta seria maior. Agora, com a divergência, o apoio político se tornou mais palatável para alguns.
Nos corredores de Brasília, governistas demonstraram preocupação com a mudança de clima. No dia anterior, os votos dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, favoráveis à condenação de todos os réus, haviam deixado o governo mais confiante.
Pressão política e institucional se intensifica
A pressão para barrar a anistia também parte da cúpula do governo. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, tem tratado a pauta como um teste de fidelidade da base aliada. A avaliação interna é que a votação deixará claro “quem está com o governo”.
“Estamos vigilantes”, alertou a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), líder do partido na Câmara. Ela destacou que, segundo reportagem do UOL, apenas 10% dos presos pelos atos de 8 de janeiro ainda estão detidos. “Querem essa anistia para livrar Bolsonaro, que tanto mal já fez ao país”, afirmou.
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