O candidato a vereador pelo MDB, Irmão Edivaldo, foi preso em flagrante, no domingo (6) de eleições municipais, sob suspeita de orquestrar um esquema de fraude eleitoral.  De acordo com as investigações, ele entregou óculos com câmeras ocultas para que seus apoiadores pudessem registrar o momento do voto, em Ourilândia do Norte, no estado do Pará.

Esquema com óculos espião

Os óculos com câmera, importados da China, foram distribuídos aos eleitores para que registrassem seus votos. Após a votação, os eleitores entregavam os óculos à equipe do candidato, que então realizava o pagamento. Essa prática foi identificada por fiscais eleitorais, que desconfiaram ao ver vários eleitores utilizando o mesmo modelo de óculos na seção de votação.

Investigações da Polícia Civil

A fraude foi formalmente registrada na Delegacia de Ourilândia do Norte, onde as suspeitas foram confirmadas pela Polícia Civil. Além do candidato Irmão Edivaldo, outros envolvidos no esquema foram identificados e chamados para prestar esclarecimentos. A polícia ainda está apurando o grau de participação dos outros suspeitos no crime.

Liberdade condicional do candidato

Apesar da gravidade das acusações, Edivaldo Borges Gomes foi liberado após pagar fiança, permanecendo agora em liberdade condicional enquanto o caso continua em investigação. O uso de equipamentos para monitorar votos é considerado um crime grave, violando as regras eleitorais e colocando em risco a integridade do processo democrático.