Coronel da PM, dono de motel, mata amante da esposa ao descobrir traição em São Paulo

Mulher, que também é policial militar, tinha um caso com um funcionário do estabelecimento

Por Plox

11/11/2021 12h10 - Atualizado há mais de 2 anos

Um coronel reformado da Polícia Militar matou a tiros o amante de sua esposa ao descobrir a traição. O policial é dono de um motel, e sua companheira, que também é policial militar, tinha um caso com um funcionário do estabelecimento. A vítima é ex-detento.

O oficial, de 57 anos, chegou para trabalhar na manhã do dia 31 de outubro e atirou três vezes contra Daniel Ricardo da Silva, de 37 anos, em Marília, no interior de São Paulo. O caso só foi divulgado pela polícia nesta semana.

“A motivação foi passional. A vítima mantinha um relacionamento com a esposa do oficial, o que ficou comprovado inclusive no depoimento dela, que também é policial militar”, afirmou o delegado seccional Wilson Frazão à imprensa.

Em depoimento, o autor disse que agiu após o funcionário aparentar estar armado e fazer movimento indicando que iria sacar a arma. Não há informações se a esposa estava no local. 

Foto: Reprodução Google

 

Laudo necroscópico

“O laudo necroscópico indica que a vítima tomou dois tiros pelas costas. Os orifícios de entrada são pelas costas. Um na altura da cintura, outro pelas nádegas e um de raspão. Tudo isso é um quebra-cabeças que deve ser montado para verificar se a versão dele de que o rapaz sacou uma arma e ele reagiu é verdadeira ou não”, diz o delegado, que ressalta ainda que trabalha “com a hipótese muito clara de que o local foi prejudicado após o crime”.

Arsenal apreendido

Foi apreendido na casa do militar um arsenal com metralhadoras, espingardas, pistolas, revólveres e munição. O coronel se entregou a polícia no dia 3 de outubro e confessou que atirou no funcionário em legítima defesa. Ele está preso temporariamente, por 30 dias, no presídio Romão Gomes, em São Paulo.

Foto: Reprodução Internet

 

Funcionário era ex-detento

Daniel Ricardo Silva era ex-detento e desde que estava em regime semiaberto da penitenciária de Marília, já prestava serviço no motel. Neste ano ele recebeu liberdade condicional e foi contratado de forma terceirizada por uma empresa de obras, que também pertenceria ao coronel. Ele morava em um cômodo no motel.

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