Nova subvariante Éris da Covid-19 é identificada em Minas Gerais: entenda os impactos

Éris, uma nova cepa da ômicron, surge em três regiões mineiras, possivelmente influenciando o aumento de casos em Belo Horizonte

Por Plox

11/11/2023 07h20 - Atualizado há mais de 1 ano

A mais recente subvariante do coronavírus, conhecida como Éris ou EG.5, foi detectada em Minas Gerais, marcando sua presença em pelo menos três regiões: Sul de Minas, Alto do Jequitinhonha e na região metropolitana de Belo Horizonte. Esta descoberta foi confirmada pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Fundação Ezequiel Dias (Lacen-MG/Funed), com André Felipe Leal, do Serviço de Virologia e Riquetsioses da Funed, reportando a primeira identificação em setembro no Sul de Minas.

Perfil e Expansão Global da Éris

A subvariante Éris, parte da linhagem ômicron, já foi identificada em 51 países e se tornou a cepa dominante em nações como China, Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão. Segundo Carlos Starling, médico infectologista, a propagação desta subvariante pode estar associada ao recente aumento de casos de Covid-19 em Belo Horizonte, devido à sua maior transmissibilidade.

Características e Riscos da Éris

Embora a Éris seja mais contagiosa, Starling enfatiza que ela não é necessariamente mais perigosa em termos de gravidade da doença. Leal também destaca a capacidade da Éris de escapar do sistema imunológico, mas assegura que isso não representa uma ameaça significativa à saúde pública global, reiterando a posição da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Sintomas e Eficácia da Vacina Contra Éris

Os sintomas da Éris, como febre, tosse contínua, alteração no paladar ou olfato, entre outros, são semelhantes aos das variantes anteriores do coronavírus. A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) assegura que as vacinas atuais são eficazes contra formas graves da doença, mesmo com a nova subvariante, especialmente em pessoas mais vulneráveis.

Diagnóstico da Subvariante Éris

Para detectar a subvariante Éris, as amostras passam por um diagnóstico molecular seguido de sequenciamento genético, conforme explicado por Leal. Este processo permite a identificação precisa do genoma do vírus e das variantes em circulação.

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