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A partir do segundo semestre de 2025, o Museu de Ciências Naturais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) inaugurará a exposição permanente "Fenômeno Humano: O caminhar da humanidade". O projeto contará com mais de 100 peças distribuídas em 25 vitrines, abrangendo um período de 30 milhões de anos da história humana. Réplicas de fósseis icônicos, como Luzia, considerada o fóssil humano mais antigo das Américas, estarão entre os destaques.
A curadoria é do paleontólogo Cástor Cartelle, que utilizará peças de seu acervo pessoal para compor a exposição. O espaço, com 180 m², ficará no segundo andar do Museu de Ciências Naturais, localizado na Região Noroeste de Belo Horizonte.
Parceria para promover cultura e ciência
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a PUC Minas. O projeto será financiado pelo Fundo Especial do Ministério Público (Funemp). O anúncio foi realizado nesta quarta-feira (11), durante evento na PUC Minas, ocasião em que também foi divulgada uma segunda iniciativa cultural: o acervo bibliográfico de Belo Horizonte.
De acordo com o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares, o valor destinado para a exposição será de R$ 1,5 milhão, enquanto o projeto do acervo bibliográfico contará com R$ 1,7 milhão. Ele destacou a relevância do investimento: “Esses recursos advêm das ações do Ministério Público e nós ficamos muito satisfeitos porque conseguimos reverter danos, agressões, crimes e atos de improbidade administrativa em benefício da população mineira, que é a verdadeira dona desses recursos”, afirmou.
Peças e réplicas de fósseis históricos
A mostra promete ser a maior e mais completa exposição sobre evolução humana do Brasil. Entre os itens que serão exibidos estão o "Menino de Turkana", de 1,5 milhão de anos; a "Lucy", que tem 3,2 milhões de anos; e a "Criança de Taung", com 2,5 milhões de anos. O grande destaque será a réplica de Luzia, fóssil humano mais antigo das Américas, encontrado em uma gruta em Pedro Leopoldo (MG) e símbolo da arqueologia brasileira.
O coordenador do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, Henrique Paprocki, reforçou a importância da iniciativa para a educação e divulgação científica. “É muito importante a gente fazer divulgação científica, principalmente em tempos de obscurantismo, onde a gente tem terraplanistas. Nós temos aqui a oportunidade de ter a melhor e maior exposição sobre a evolução humana do Brasil. Então, nós teremos desde os nossos elos mais antigos, com o resto dos primatos, até o Homo sapiens, distribuído através de 25 vitrines, 180 m² e mais de 100 peças diferentes”, explicou Paprocki.
O Museu de Ciências Naturais da PUC Minas recebe cerca de 100 mil visitantes por ano e, com a nova exposição, a expectativa é de que o número de visitas aumente.
Acervo bibliográfico de BH e Minas Gerais
Além da exposição arqueológica, o evento também anunciou a criação de um acervo bibliográfico sobre a história de Belo Horizonte e Minas Gerais. O projeto, realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto Cultural Amilcar Martins (ICAM) e o Arquivo Público de Belo Horizonte, tem previsão de lançamento para 2027.
A proposta é reunir publicações que contemplem os 300 anos de história de Minas Gerais e os 125 anos de Belo Horizonte, abrangendo os três principais períodos da história brasileira: colonial (até 1821), monárquico (1822-1889) e republicano (de 1889 até os dias atuais). A Secretária Municipal de Cultura, Eliane Parreiras, destacou a relevância do projeto. “No mês de aniversário de Belo Horizonte, a gente anuncia essas duas parcerias que são super importantes com o Ministério Público de Minas Gerais. Esses dois projetos vão resultar em programas e ações relacionadas à memória, ao acervo e à museologia, para a população de Belo Horizonte”, disse.
Pesquisa e acesso digital
O objetivo do acervo é democratizar o acesso às informações e fomentar a pesquisa histórica. Segundo a Secretaria de Cultura, duas publicações serão produzidas: uma dedicada aos 300 anos de Minas Gerais e outra focada nos 125 anos de Belo Horizonte. Além disso, o conteúdo será disponibilizado em uma plataforma virtual, ampliando o acesso à memória histórica para pesquisadores e o público em geral.
“Essa pesquisa será realizada a longo prazo e ela vai gerar também produtos que não são apenas publicações que vão ser fruto dessas pesquisas sobre os 125 anos de Belo Horizonte e os 300 anos de Minas Gerais, mas também todo um acesso por meio de uma plataforma virtual. Então, são dois passos importantes, dois presentes para a cidade de Belo Horizonte”, concluiu Eliane Parreiras.
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