Polêmica sobre maquiagem de casamento revela diferenças de preço e expectativas

A discussão sobre a ética na contratação de serviços de maquiagem para noivas ganhou destaque após a biomédica esteta Bruna Eloísa, do Distrito Federal, viralizar nas redes sociais. Eloísa contratou um serviço de maquiagem social para seu casamento, omitindo que se tratava de uma cerimônia nupcial para economizar, levantando debates sobre precificação e expectativas dos serviços de beleza. Profissionais do setor em Belo Horizonte, como Sandro Alves, do Spaço Capital, e a maquiadora Isabella Oliver, reforçam a singularidade do serviço para casamentos, destacando a complexidade e a dedicação exigidas pela ocasião.

Sandro Alves critica a atitude de Eloísa, considerando-a um desrespeito à profissão. "Quando você oculta essa informação, vejo como um desrespeito ao profissional. A noiva tem direito, sim, a fazer uma maquiagem social, mesmo no dia do casamento. Mas não concordo com a falta de postura em tirar vantagem em cima do outro", declara. Por outro lado, Isabella Oliver, em vídeo em seu Instagram, esclarece que a durabilidade da maquiagem não é o fator que difere os serviços, mas sim a atenção e o tempo dedicado às noivas.

A influenciadora Ana Luiza Palhares, cliente de Isabella Oliver para seu futuro casamento, reflete sobre a possibilidade de optar por uma maquiagem social, visando economizar em outras áreas do orçamento matrimonial. No entanto, critica a justificativa de alguns profissionais sobre o alto custo baseado na qualidade dos produtos, argumentando que a qualidade do serviço não deveria variar conforme a ocasião.

Ju Lins, outra profissional da área, aponta que o serviço de "dia da noiva" implica exclusividade e um investimento de tempo significativamente maior, diferenciando-se claramente dos serviços de maquiagem social. A maquiadora defende o direito da escolha do cliente, mas reprova a atitude de Eloísa por considerar desonestidade.