Brasil prepara-se para onda de calor extrema em nove estados

Uma intensa onda de calor, originada por uma "bolha de calor" situada sobre o norte da Argentina e do Paraguai, está prevista para afetar significativamente o Brasil nos próximos dias. Segundo previsões da MetSul Meteorologia, este fenômeno climático, caracterizado por uma área de alta pressão que confina o ar quente, deve elevar as temperaturas em diversos estados brasileiros, com expectativas de marcas superiores a 45ºC em cidades dos países vizinhos. Os estados brasileiros mais impactados incluem Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Alertas e Previsões Regionais

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja, sinalizando perigo pela onda de calor em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com validade até sexta-feira (15/3). As temperaturas nas regiões afetadas devem ultrapassar os 30°C, chegando a máximas acima de 35°C em áreas urbanas como Porto Alegre e podendo atingir os 40°C em regiões do sul de Santa Catarina e na fronteira com a Argentina.

No Centro-Oeste, o Mato Grosso do Sul enfrentará temperaturas acima dos 37°C, podendo superar os 40°C até o término do verão. Similarmente, a onda de calor se estenderá ao sudoeste de Mato Grosso e parte de Goiás, com o sul deste último estado especialmente afetado.

Para o Sudeste, a previsão indica que São Paulo terá chuvas mais escassas nos próximos dias, enquanto o interior do estado, bem como Minas Gerais e Rio de Janeiro, experimentarão temperaturas entre 35°C e 40°C, acompanhadas de um período prolongado de clima quente acima da média e baixa ocorrência de chuvas entre 15 e 20 de março.

O Que É a "Bolha de Calor"?

A "bolha de calor", também conhecida como domo ou cúpula, surge quando uma massa de ar quente é aprisionada por uma área de alta pressão atmosférica, impedindo o deslocamento de frentes frias e contribuindo para o aumento das temperaturas no solo. Este fenômeno pode persistir por dias ou semanas, exacerbando as condições de calor extremo.