Governo Trump demite quase metade dos funcionários do Departamento de Educação dos EUA
Após corte em massa, órgão passará a operar com aproximadamente 2.183 trabalhadores
Por Plox
12/03/2025 08h13 - Atualizado há 4 dias
O Departamento de Educação dos Estados Unidos anunciou, nesta terça-feira (11), um grande corte no número de funcionários, resultando na demissão de quase metade da equipe do órgão. A medida faz parte de um amplo plano de redução da força de trabalho do governo federal sob a administração do presidente Donald Trump.

De acordo com o departamento, os funcionários afetados entrarão em licença administrativa a partir de 21 de março. A Secretária de Educação, Linda McMahon, afirmou que essa decisão reforça o compromisso do órgão com a eficiência e a alocação de recursos para alunos, pais e professores.
'Eu aprecio o trabalho dos servidores públicos dedicados e suas contribuições para o Departamento. Este é um passo significativo para restaurar a grandeza do sistema educacional dos Estados Unidos', declarou McMahon.
Antes da posse de Trump, o Departamento de Educação contava com 4.133 trabalhadores. Após as ações desta terça-feira, esse número será reduzido para aproximadamente 2.183. Entre os desligamentos, cerca de 600 funcionários optaram pela demissão voluntária ou aposentadoria nas últimas sete semanas, sendo:
- 259 aceitaram o Programa de Demissão Diferida;
- 313 aderiram ao Pagamento de Incentivo à Separação Voluntária.
Os demais funcionários afetados pelo corte permanecerão em licença administrativa até 9 de junho, recebendo pagamento integral e benefícios, além de indenizações ou benefícios de aposentadoria conforme o tempo de serviço.
Criado em 1979, durante o governo do democrata Jimmy Carter, o Departamento de Educação não pode ser completamente dissolvido sem aprovação do Congresso. Para isso, seria necessária a aprovação de um projeto de lei que demandaria ao menos 60 votos no Senado, onde atualmente os republicanos ocupam 53 cadeiras.
A decisão faz parte da política de redução da máquina pública implementada pelo governo Trump, que vem promovendo cortes em diversas agências e órgãos federais.