Política

Lula elogia Haddad, mas pede mais 'charme' na comunicação

Durante evento no Planalto, presidente reafirma confiança no ministro da Fazenda, mas sugere melhora na forma de se expressar

13/03/2025 às 01:25 por Redação Plox

Durante a cerimônia de assinatura da Medida Provisória que institui a linha de empréstimo consignado 'Crédito do Trabalhador', realizada nesta quarta-feira (12) no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teceu elogios ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). No entanto, também fez uma sugestão sobre a forma como o ministro se comunica.


Imagem Foto: Agência Brasil

Lula destacou a importância de Haddad na condução da economia do país, mas comentou que ele poderia melhorar sua comunicação pública. 'Tenho a felicidade de ter o Haddad como ministro da Fazenda. Companheiro que nem sempre é o mais feliz quando pega o microfone. Eu falo que ele tem que passar um pouco de charme', afirmou o presidente.


A fala de Lula veio em meio a avaliações de aliados sobre um possível enfraquecimento de Haddad no governo, especialmente após a nomeação de Gleisi Hoffmann para a articulação política do Planalto. Para minimizar qualquer ruído, o presidente reforçou a confiança no ministro e garantiu que ele tem um papel fundamental na condução da economia brasileira.


'Acredito que, com a colaboração de todos, Haddad será reconhecido como um dos melhores ministros da Fazenda da história do país', disse Lula, reforçando a necessidade de união no governo para a implementação das reformas econômicas.


O presidente também aproveitou o momento para enfatizar que a política econômica não opera com soluções imediatas e que as mudanças implementadas, como a Reforma Tributária, terão seus efeitos sentidos a longo prazo. 'Economia não se faz com mágica, não inventa', declarou.


Lula ressaltou que seu atual governo se diferencia dos anteriores devido à experiência acumulada. 'Não pensem que tenho direito de fazer absurdo com o Brasil', afirmou, acrescentando que sua gestão não fará mudanças bruscas na economia. 'Esse aqui não é um governo de aventureiros, não é um governo de gente sem cara, de gente sem rosto. Aqui, nesse governo, todo mundo tem um compromisso sério com a sua história', concluiu o presidente.


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