"Operação Lansky" desarticula organização que explora casas de prostituição em Minas Gerais

Nesta quarta-feira (12), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Civil e a Polícia Militar de Minas Gerais, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Penal deflagraram a "Operação Lansky" com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atua na cidade de Juiz de Fora e região. O grupo é acusado de explorar casas de prostituição e praticar contravenções penais e lavagem de dinheiro.

A operação cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em Juiz de Fora e Belo Horizonte, acompanhados de medidas de bloqueio e sequestro de bens, como veículos e imóveis. As investigações foram conduzidas pela Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Juiz de Fora (Gaeco-JF). Ao final da investigação, o MPMG ofereceu denúncia contra 12 pessoas pelos crimes de exploração de casa de prostituição, lavagem de dinheiro, organização criminosa e contravenção penal. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Juiz de Fora.

Reestruturação da organização criminosa após assassinato de líder em 2020

As provas arrecadadas durante a operação buscam comprovar outras atividades criminosas que podem estar relacionadas ao grupo investigado, considerando a reestruturação e o novo arranjo identificado após o assassinato do principal integrante da organização em 2020.

A operação contou com a participação de policiais civis do Departamento de Operações Especiais (Deoesp), policiais militares do Comando de Policiamento Especializado (CPE), policiais rodoviários federais, policiais penais e policiais lotados em órgãos de apoio da estrutura do MPMG. Também participaram promotores de Justiça e agentes policiais dos Gaecos de Belo Horizonte, Varginha, Divinópolis, Uberlândia, Patos de Minas, Governador Valadares, Ipatinga, Pouso Alegre e de Juiz de Fora.

Durante as buscas, foram encontradas provas da permanência das atividades criminosas, além de veículos, joias e dinheiro.