Carga tributária do Brasil sobe em 2024 e alcança o maior patamar da série histórica
Impulsionado por aumento de impostos federais e estaduais, índice chega a 34,1% do PIB pela metodologia antiga e a 32,2% pela nova, ambos recordes em relação a 2023
Pesquisadores das universidades do Arizona e de Harvard sugerem que Titã, a maior lua de Saturno, pode abrigar formas de vida microbiana em seu interior gelado. A hipótese foi publicada na revista científica The Planetary Science Journal.
Foto:Nasa/DivulgaçãoConhecida por sua superfície coberta por rios e lagos de metano líquido, Titã é envolta por uma densa atmosfera composta por metano e compostos orgânicos complexos. Apesar de suas baixíssimas temperaturas impedirem a presença de água em estado líquido na superfície, cientistas destacam o potencial habitável de um oceano subterrâneo, localizado abaixo da crosta de gelo da lua.
Segundo o estudo, esse oceano pode alcançar profundidades de até 480 quilômetros e abrigar vida microscópica capaz de sobreviver em condições extremas, utilizando matéria orgânica como fonte de energia. Os cientistas aplicaram uma modelagem bioenergética baseada na fermentação, um processo que não depende de oxigênio e que teria sido essencial para o surgimento da vida na Terra.
A análise se concentrou na glicina, um aminoácido simples detectado em diversos corpos celestes, como uma possível fonte de alimento para microrganismos. Apesar da presença de matéria orgânica, os dados indicam que apenas uma quantidade muito pequena seria utilizável para sustentar a vida. “Nosso novo estudo mostra que esse suprimento pode ser suficiente apenas para sustentar uma população muito pequena de micróbios, pesando no máximo alguns quilos – o equivalente à massa de um cachorro pequeno”, explicou Antonin Affholder, um dos autores do estudo.