Ex-integrante do MST denuncia 'marxismo disfarçado de cristianismo' em novo livro

Pedro Pôncio relata como foi exposto a ideologias comunistas ainda na infância dentro de assentamento do MST

Por Plox

12/04/2025 10h28 - Atualizado há 14 dias

O influenciador digital Pedro Pôncio, autor do livro

Imagem Foto: Tarcísio Nascimento/MST
A Face Oculta do MST, compartilhou detalhes de sua vivência em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), revelando o que ele considera ser uma forte presença de ideologias marxistas mascaradas sob uma aparência cristã.



Segundo Pôncio, seu primeiro contato com o movimento ocorreu quando ele tinha apenas 11 anos e passou a viver em um acampamento com a família. Ele afirmou ter percebido que os ensinamentos recebidos ali estavam diretamente ligados à teologia da libertação, uma vertente religiosa com fortes influências marxistas.


– Com 11 anos eu entro num acampamento no movimento sem terra e eu me deparo com um movimento que apresenta para mim o marxismo mascarado. Afinal, o movimento sem terra tem origem na teologia da libertação – relatou o autor.



Durante entrevista ao portal Pleno.News, Pedro declarou que essa teologia teria sido impulsionada por uma infiltração comunista durante a Guerra Fria, especialmente dentro do Vaticano. Para ele, o Concílio Vaticano I, considerado um dos mais influentes da Igreja Católica no século XX, foi alvo de influência soviética com o objetivo de formar padres comunistas.


– Ele tem origem na infiltração comunista soviética ali na Guerra Fria no Vaticano, formando padres comunistas infiltrados e influenciando o Concílio Vaticano I – afirmou Pedro.



O influenciador também apontou a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Comissão Pastoral da Terra como instituições marcadas por essa linha de pensamento, que ele classifica como um “falso catolicismo”. Segundo Pedro, essa estratégia teria sido utilizada por João Pedro Stédile, um dos fundadores do MST, para desenvolver uma organização baseada em princípios marxistas sob uma fachada religiosa.


– É um falso catolicismo, mas tinha essa face católica que o João Pedro Stédile, fundador do MST, usa para criar um movimento marxista – completou.


A entrevista e o conteúdo do livro de Pedro Pôncio geraram repercussão nas redes sociais, levantando debates sobre a ligação entre ideologia política e religião dentro de movimentos sociais no Brasil.


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