Manvailer é condenado a 31 anos de prisão pela assassinato de Tatiane Spitzer

Advogada morreu por asfixia e depois foi jogada do prédio em que os dois moravam

Por Plox

12/05/2021 12h52 - Atualizado há cerca de 4 anos

O biólogo Luis Felipe Manvailer, de 34 anos, foi condenado em primeira instância a 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão pela morte de sua mulher, a advogada Tatiane Spitzer. Seu crime, julgado pelo juiz Adriano Scussiato, foi considerado homicídio qualificado. Manvailer ainda terá que indenizar a família da vítima em R$100 mil por danos morais.

Manvailer é condenado a 31 anos de prisão pela assassinato de Tatiane Spitzer
Luis Felipe Manvailer foi condenado em primeira instância a 31 anos de prisão pela morte de Tatiane Spitzer Foto: Reprodução/SBT

Segundo a investigação,Tatiane morreu aos 29 anos, asfixiada e depois foi jogada do prédio em que morava em Guarapuava (PR).  Ela dividia o apartamento com Manvailer. Antes de perder a vida, câmeras do local mostraram a advogada sendo perseguida e agredida pelo companheiro.

Scussiato considerou que Tatiane sofria um relacionamento abusivo com Manvailer e o assassinato foi decidido por um motivo fútil. Ele ainda julgou que a vítima sofreu feminicídio. O réu também recebeu a pena por fraude processual porque limpou os vestígios de sangue de sua companheira.

Manvailer é condenado a 31 anos de prisão pela assassinato de Tatiane Spitzer
A advogada Tatiane Spitzer Foto: Reprodução

Gustavo Scandelari, advogado da família da vítima, festejou a condenação de Manvailer. "A justiça foi feita! A reação dos familiares foi de emoção. A declaração dos jurados efetivamente entrega alguma paz de espírito. A decisão não traz a Tatiane de volta, mas é uma sensação de alívio", disse ao um site. Bruna Spitzner, prima da advogada, disse que a decisão é um descanso para vítima. "É um alívio pela Tati. Finalmente ela vai poder descansar”.

Os jurados eram todos homens. A composição do júri se deu por sorteio. Os jurados acolheram a denúncia do Ministério Público do Paraná. Segundo o MP, o réu cometeu agressão e asfixia em Tatiane e depois a jogou do prédio. De acordo com o IML, (Instituto Médico Legal), a advogada morreu depois de ser asfixiada.

Claúdio Dalledone Júnior, advogado do réu, falou que vai recorrer da decisão do juiz e ainda vai entrar com um pedido para anular a sentença. "Infelizmente, perde a sociedade, perde a comunidade", afirmou.

 

 

 

Destaques