Malafaia reage a Temer e defende Michelle como candidata em 2026

Pastor destaca que ex-primeira-dama lidera pesquisas e tem apoio da direita, evangélicos e mulheres

Por Plox

12/05/2025 10h55 - Atualizado há 1 dia

Em resposta direta ao ex-presidente Michel Temer, o pastor Silas Malafaia se manifestou nas redes sociais defendendo a candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à Presidência da República em 2026. A declaração veio após Temer sugerir a formação de uma candidatura única da direita como estratégia para enfrentar a disputa eleitoral do próximo ano.


Imagem Foto: Reprodução X


Malafaia, uma das principais vozes do bolsonarismo, rebateu Temer ao afirmar que ele “esqueceu” que Michelle é quem está à frente nas pesquisas de intenção de voto. Segundo o pastor, a ex-primeira-dama já concentra o apoio de eleitores bolsonaristas, da direita em geral, além de ter forte apelo entre mulheres e evangélicos.


A movimentação dentro do grupo político de Jair Bolsonaro (PL) tem ocorrido de forma cuidadosa. Os aliados evitam apontar publicamente um nome prioritário para substituir o ex-presidente na corrida ao Palácio do Planalto, especialmente enquanto Bolsonaro segue inelegível, embora tente reverter essa situação.



Entre os nomes mais mencionados como possíveis sucessores, estão Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Este último, no entanto, já declarou que pretende concorrer à reeleição no estado. Michelle, por sua vez, tem intensificado sua presença em manifestações públicas promovidas por Jair Bolsonaro.


O próprio ex-presidente já chegou a sugerir que ela seria uma candidata viável, inclusive mencionando que, caso Michelle fosse eleita, ele desejaria assumir a Casa Civil. Porém, em outras ocasiões, voltou a afirmar que ele mesmo seria o único nome capaz de liderar o movimento conservador.



A reação de Malafaia ocorreu após Temer declarar, durante entrevista ao programa Canal Livre da TV Band neste domingo (11), que tem mantido diálogo com governadores que se consideram presidenciáveis e que defende a união de forças da direita em torno de um único projeto. Ele argumentou que a divisão interna favoreceria automaticamente o candidato da oposição.


Na entrevista, Temer revelou ter conversado com os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Ratinho Júnior (Paraná), Ronaldo Caiado (Goiás), Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), sendo que este último se filiou recentemente ao PSD. Apesar do envolvimento nos bastidores, o ex-presidente reiterou que não pretende concorrer novamente, afirmando já ter “cumprido seu papel” após mais de três décadas de atuação política.



Temer, que chegou à Presidência em 2016 após o impeachment de Dilma Rousseff e deixou o cargo em 2018, voltou a ser comentado como possível candidato após uma publicação no X feita pelo consultor político Wilson Pedroso. A postagem, que trazia o nome de Temer como brincadeira, viralizou com mais de 2,8 milhões de visualizações, 121 mil curtidas e 46 mil compartilhamentos, reacendendo a curiosidade pública sobre sua figura.


Enquanto a direita segue dividida, o posicionamento de Malafaia reforça a crescente visibilidade de Michelle Bolsonaro, que se consolida como um dos nomes centrais do campo conservador na disputa presidencial que se aproxima.


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