Jovem diz que será astronauta e é desmentida por Nasa, UFMG e empresa

Laysa Peixoto, de 22 anos, afirmou que participaria de missão espacial, mas informações foram contestadas por instituições citadas

Por Plox

12/06/2025 07h42 - Atualizado há 1 dia

Nas últimas semanas, a jovem Laysa Peixoto, de 22 anos, se destacou nas redes sociais e na imprensa ao afirmar que seria a primeira brasileira a participar de uma missão espacial.


Imagem Foto: Rede Social


Por meio de publicações nas redes, ela anunciou que teria sido escolhida para se tornar uma astronauta de carreira, com participação em voos espaciais e missões tripuladas. A notícia rapidamente se espalhou, despertando admiração e curiosidade.


No entanto, a história tomou outro rumo após investigações de portais jornalísticos, como o G1, apontarem diversas inconsistências nas informações apresentadas por Laysa. A própria Nasa, por exemplo, declarou que ela não está incluída no grupo de formação de astronautas. Além disso, a jovem não atenderia aos requisitos mínimos exigidos pela agência para tal formação.



Outra alegação contestada foi seu vínculo acadêmico com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A instituição informou que Laysa não está matriculada e que, após não se inscrever para o segundo período de 2023 do curso de física, ela deixou de ser estudante da universidade.


A empresa Titans Space, mencionada por Laysa como responsável por sua seleção, também entra no centro das controvérsias. A companhia não possui autorização da Administração Federal da Aviação (FAA) para realizar voos espaciais. Além disso, seu nome não aparece na lista de astronautas que integram as missões programadas para 2029, ano citado por ela como o de sua suposta participação em uma viagem ao espaço.



Com a repercussão, internautas começaram a comparar o caso com o da famosa “Grávida de Taubaté”, personagem conhecida por ter inventado uma gestação de quadrigêmeos. Assim, Laysa passou a ser chamada nas redes de “Astronauta de Taubaté”.


A assessoria de imprensa da jovem, por sua vez, declarou que ela estudou na UFMG entre 2021 e 2023, transferindo-se posteriormente para o Manhattan College, em Nova York. Ela também teria participado do programa NASA L’Space, voltado a estudantes e profissionais interessados em desenvolver propostas tecnológicas para a agência americana.


Segundo a nota, a seleção para a Titan Space ainda estaria válida, apesar de o site da empresa não refletir as informações mais recentes. A assessoria reforça que Laysa foi escolhida para atuar em missões tripuladas, tanto em estações espaciais privadas quanto em possíveis projetos de ida à Lua.



A história continua repercutindo amplamente, dividindo opiniões e levantando questionamentos sobre a veracidade das alegações feitas por Laysa Peixoto.


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