Pesquisa Gerp aponta empate técnico entre Flávio Bolsonaro e Lula na corrida de 2026
Levantamento nacional com 2 mil entrevistados indica Flávio Bolsonaro com 42% e Lula com 41% em simulação de segundo turno, dentro da margem de erro
Um avanço inédito na medicina foi registrado em Los Angeles, nos Estados Unidos. Após sete anos sem conseguir urinar naturalmente, um homem de 41 anos voltou a realizar essa função graças a uma cirurgia histórica de transplante de bexiga, realizada com sucesso no Ronald Reagan UCLA Medical Center.
Foto: Reprodução Oscar Larrainzar, morador da Califórnia, enfrentava sérias limitações desde que foi diagnosticado com um câncer agressivo. A doença o levou à perda dos dois rins e de grande parte da bexiga, o que o deixou dependente de diálise e métodos paliativos para eliminar a urina.
No último dia 4 de maio, Oscar foi submetido a uma complexa operação de oito horas, conduzida pelos médicos Nima Nassiri e Inderbir Gill. O procedimento não apenas envolveu o transplante da bexiga, mas também de um dos rins, restabelecendo suas funções urinárias.
Após a cirurgia, o paciente celebrou o resultado com alívio: “É como voltar à vida”, disse em entrevista. A nova bexiga foi conectada aos canais urinários originais, sem o uso de partes do intestino — prática comum em reconstruções e que pode gerar complicações sérias como infecções, problemas digestivos e até câncer secundário.
O sucesso do procedimento motivou a Universidade da Califórnia a iniciar um estudo clínico que acompanhará pacientes até 2028, com o objetivo de avaliar a segurança e os benefícios da nova técnica. A expectativa é que o método possa, no futuro, ser aplicado em pessoas com traumas, doenças degenerativas ou malformações congênitas do trato urinário.
Atualmente, o transplante de bexiga ainda não é realizado no Brasil, mas especialistas apontam que a tecnologia pode chegar em breve a centros avançados de saúde, como hospitais de São Paulo e Belo Horizonte. A inovação representa uma esperança concreta para pacientes que, hoje, vivem sob limitações severas impostas pelas alternativas tradicionais de reconstrução da bexiga.