Durante seis meses consecutivos, os preços da carne bovina têm mostrado um declínio significativo. Esse declínio foi impulsionado pela diminuição dos custos dos produtores. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na terça-feira, 11 de julho, a queda em junho foi de 2,10%. Esse resultado fez uma contribuição significativa para a deflação de 0,08% no mês entre os alimentos.

Todos os cortes de carne bovina, que são parte integrante do índice oficial de inflação, apresentaram uma redução em junho. No acumulado do ano, a queda chega a 5,89% e, considerando os últimos 12 meses, a diminuição é de 6,73%. Esse desempenho se contrasta com a inflação medida pelo IPCA, que acumula alta de 2,87% no ano e de 3,16% nos últimos 12 meses.

Os cortes de carne que tiveram maior queda nos primeiros seis meses do ano foram a alcatra (-8,09%), o filé-mignon (-8,02%), o contrafilé (-7,92%) e a picanha (-6,52%). Outros cortes que também tiveram queda incluem o fígado (-6,51%), cupim (-2,05%), coxão mole (-5,16%), patinho (-5,10%), lagarto redondo (-4,76%), lagarto comum (-5,37%), músculo (-4,28%), pá (-7,37%), acém (-6,16%), peito (-5,63%), capa de filé (-5,43%), costela (-5,33%) e picanha (-6,52%).

A queda nos preços da carne bovina ocorre num contexto em que a economia em geral está experimentando inflação, tornando essa redução um fenômeno importante e notável para consumidores e produtores.