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Saúde

Solteiros têm risco dobrado de morte por insuficiência cardíaca, revela estudo

Pesquisa destaca impacto do estado civil na sobrevivência à insuficiência cardíaca

12/07/2024 às 20:47 por Redação Plox

Novas evidências apontam que homens que nunca se casaram têm o dobro de chances de morrer em até cinco anos após um diagnóstico de insuficiência cardíaca, comparados a homens casados e mulheres de qualquer estado civil. Apresentado em um congresso mundial de cardiologia, o estudo analisou dados de 6.800 adultos norte-americanos entre 45 e 84 anos, participantes de uma pesquisa sobre aterosclerose. Entre os 94 diagnosticados com insuficiência cardíaca, foram comparadas as taxas de sobrevivência por gênero e estado civil ao longo de 4,7 anos de acompanhamento.

Foto: reprodução/ Pixabay

Insuficiência cardíaca: um desafio crescente

A insuficiência cardíaca é uma condição crônica em que o coração não consegue bombear sangue adequadamente, afetando órgãos como pulmões, rins e fígado. Com sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nos pés e pernas, a doença afeta cerca de 3 milhões de brasileiros. A médica Katarina Leyba, da Universidade do Colorado, destacou a importância de entender a relação entre estado civil e prognóstico clínico: "É crucial determinar a melhor forma de apoiar a população durante o processo de envelhecimento, adotando uma abordagem personalizada e holística".

Diferentes impactos entre homens e mulheres

Os resultados indicam que homens solteiros têm 2,2 vezes mais chances de morrer em comparação a homens casados, enquanto homens viúvos, divorciados ou separados não apresentam risco aumentado. Entre as mulheres, o estado civil não foi um preditor significativo de morte. Os pesquisadores ajustaram a idade e o estado mental dos participantes para considerar fatores como a taxa elevada de morte entre idosos e os impactos da depressão na sobrevivência.

Fatores contribuintes e estratégias de cuidado

O estudo sugere que a interação social, apoio domiciliar, adesão medicamentosa, transporte para consultas médicas e comportamentos de saúde (como dieta e exercício) podem influenciar a sobrevivência à insuficiência cardíaca. "Como médicos, precisamos pensar em nossos pacientes não apenas em termos de fatores de risco médicos, mas também no contexto de suas vidas", ressaltou Katarina.

Acompanhamento e manejo da insuficiência cardíaca

Sintomas como fadiga, inchaço nas pernas, dificuldade para respirar e intolerância ao exercício físico são sinais de insuficiência cardíaca. A condição pode reduzir significativamente a expectativa de vida, com metade dos pacientes falecendo em até cinco anos após o diagnóstico. Embora não haja cura, medicamentos, dieta adequada e atividade física regular ajudam a prolongar a vida e melhorar os sintomas.

Importância do monitoramento contínuo

A insuficiência cardíaca requer monitoramento e manejo constantes, com consultas médicas periódicas e atenção domiciliar, incluindo verificações de peso e monitoramento de sintomas. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece suporte, diagnóstico, medicamentos e acompanhamento para pacientes com insuficiência cardíaca.

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