Confusão por salário atrasado termina em agressões e hospitalização em oficina de Minas Gerais

Discussão entre patrões, mecânico e esposa grávida termina com duas pessoas feridas e mobilização da Polícia Militar em Venda Nova

Por Plox

12/07/2025 11h07 - Atualizado há 4 dias

Uma discussão envolvendo o atraso no pagamento de um mecânico de 24 anos desencadeou uma briga generalizada em uma oficina mecânica no bairro Venda Nova, em Belo Horizonte, na tarde de sexta-feira (11). A confusão terminou com duas mulheres feridas: a esposa do trabalhador, grávida de três meses, e a proprietária do estabelecimento.


Imagem Foto: Divulgação / PMMG

Segundo o relato do mecânico à Polícia Militar, havia um acordo para que ele fosse pago semanalmente às sextas-feiras. No entanto, ao procurar a gerente da oficina, foi informado de que o pagamento não poderia ser feito naquele dia, pois a empresa enfrentava outras despesas. O funcionário então se recusou a deixar o local sem receber e, por orientação da dona da oficina, a gerente fechou o portão com ele ainda dentro.


Pouco depois, a proprietária, de 31 anos, chegou ao local acompanhada de seu companheiro, de 34. O mecânico relatou que, ao abrirem a loja, a mulher teria se exaltado e tentado agredi-lo. Ele disse ter se esquivado das agressões e avisado o marido dela sobre o ocorrido. A situação, conforme o relato dele, evoluiu para agressões mútuas.



A esposa do trabalhador, de 28 anos e grávida de risco, chegou em seguida na tentativa de acalmar os ânimos, mas também teria sido agredida pelo casal. O trabalhador afirmou ainda que a dona da oficina tentou usar uma ferramenta de ferro contra ele e a companheira, sendo contida apenas com a chegada da PM.


Após o tumulto, a mulher grávida começou a sentir dores na barriga e foi levada para o Hospital Risoleta Neves, onde recebeu atendimento médico e foi liberada. Já a dona da oficina foi conduzida à UPA Venda Nova, após relatar ferimentos em três dedos da mão esquerda.



Na versão da proprietária, ela e o companheiro estavam em casa quando foram informados de que o funcionário estava alterado na oficina. Ela orientou a gerente a acalmá-lo e, caso ele não saísse, a fechar o local com ele dentro. Quando chegaram ao estabelecimento, teriam explicado que o pagamento seria feito assim que o cartão de crédito da loja fosse compensado, e pediram que o mecânico deixasse o local.


Contudo, ainda conforme a versão dela, o trabalhador teria se exaltado, feito ofensas verbais e se recusado a sair, chegando a empurrá-la. A lesão em seus dedos teria ocorrido quando tentou se apoiar em telhas de ferro para não cair da escada.



A Polícia Militar registrou a ocorrência como lesão corporal e vias de fato. Todos os envolvidos foram orientados sobre os procedimentos legais cabíveis.


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