Avião que caiu em Vinhedo era sensível a gelo segundo VoePass
VoePass investiga queda de aeronave sensível a gelo em Vinhedo
Por Plox
12/08/2024 15h32 - Atualizado há cerca de 1 mês
O CEO da VoePass, Eduardo Busch, revelou que o avião ATR 72-500, envolvido no trágico acidente em Vinhedo, São Paulo, na última sexta-feira (9), apresentava uma vulnerabilidade em relação à formação de gelo em suas asas e fuselagem.
Durante uma coletiva de imprensa realizada em Ribeirão Preto na mesma noite, Busch destacou que a aeronave, uma das 16 que compunham a frota da empresa, era especialmente sensível a condições climáticas adversas, como as observadas no dia do acidente, quando uma frente fria se aproximou, criando um ambiente propício para a formação de gelo.
Manutenção e operação da aeronave
Marcel Moura, diretor de Operações da VoePass, esclareceu que a aeronave havia passado por uma manutenção de rotina na véspera do acidente, nas instalações da empresa em Ribeirão Preto. Moura garantiu que o avião estava "100% operacional" antes de decolar. Apesar disso, o diretor evitou comentar sobre as possíveis causas do acidente, afirmando que há “muitas informações desencontradas” e que qualquer declaração precipitada poderia alimentar especulações infundadas.
Impacto do acidente e histórico
O acidente, que resultou na morte de 62 pessoas, sendo 57 passageiros e quatro tripulantes, é classificado como o sétimo mais fatal na aviação brasileira recente. A empresa continua a investigar as circunstâncias que levaram à tragédia, enquanto a comunidade da aviação aguarda por respostas sobre as causas desse lamentável evento.