Breaking está fora dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028
A decisão marca o fim precoce da modalidade, que estreou em Paris 2024, para a edição seguinte dos Jogos Olímpicos
Por Plox
12/08/2024 13h42 - Atualizado há 10 meses
O Breaking dance, que fez sua estreia como modalidade olímpica em Paris 2024, não fará parte dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. A inclusão do esporte, um dos pilares da cultura urbana, havia gerado grande expectativa, especialmente nos Estados Unidos, onde o breaking tem profundas raízes culturais.
Ao todo, 33 b-boys e b-girls de 16 países participaram da competição em Paris, sendo quatro deles dos EUA, que esperavam conquistar as primeiras e talvez únicas medalhas olímpicas da modalidade.
Competição feminina já tem campeã
Na divisão feminina, as b-girls, a japonesa Ami Yuasa garantiu a medalha de ouro na última sexta-feira, tornando-se a primeira campeã olímpica da história do breaking. Na divisão masculina, o prêmio de primeiro lugar foi para o canadense Philip Kim.
Desempenho inusitado gera repercussão nas redes sociais:
Rachael Gunn, também conhecida como B-Girl Raygun, se destacou durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024 com sua performance no breaking, tornando-se uma sensação nas redes sociais. Aos 36 anos, a australiana, que é professora universitária e palestrante, chamou a atenção do público, apesar de não ter conseguido pontuar nas suas batalhas.
Em Paris, Raygun participou de três batalhas, enfrentando Logistx dos EUA, Syssy da França e Nicka da Lituânia, mas acabou derrotada por 18 a 0 em cada uma delas. Sua performance, que incluiu movimentos como um "pulo de canguru" e contorções no chão, gerou uma avalanche de reações nas redes sociais, algumas críticas, outras elogiosas. A cantora Adele, por exemplo, mencionou sarcasticamente a apresentação durante um show, chamando-a de "a melhor coisa que aconteceu nas Olimpíadas".

Boxe ainda incerto para 2028
Além da exclusão do breaking, outra modalidade que enfrenta incertezas quanto à sua presença em Los Angeles 2028 é o boxe. O Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não confirmou a inclusão do esporte no programa devido às contínuas acusações de corrupção envolvendo a Associação Internacional de Boxe (AIBA), que até 2020 era a responsável por supervisionar as competições olímpicas de boxe.