Idosa em Ribeirão das Neves celebra 117 anos com dose de cachaça e pode ser a mais velha do Brasil

No dia 11 de setembro, o bairro Rosana em Ribeirão das Neves foi palco da celebração dos 117 anos de Orádia de Almeida de Jesus. A festividade reuniu moradores da localidade que, em conjunto, decidiram homenagear a idosa, que vive na região há 53 anos, apesar de ser natural de Juiz de Fora. Para Orádia, sua longevidade tem segredos simples: "Cresci comendo bolinho de inhame, o que me deu muita força. E uma cachacinha de vez em quando não faz mal a ninguém. Ouvir o que gosta também não. Eu adoro Sérgio Reis e Tonico e Tinoco", compartilhou a animada aniversariante.

A comunidade e o cuidado

Conhecida e estimada pelos moradores da região, Orádia conta com uma rede de apoio para garantir que ela e sua filha, de 75 anos, tenham tudo o que precisam. Gilmar Fórneas, um dos cuidadores da centenária, relembrou o passado: "Quando eu era criança, a dona Orádia e a filha cuidavam de mim para minha mãe ir trabalhar, hoje, os papéis se inverteram e cuido com todo carinho e atenção". Gilmar foi também quem deu a famosa "dose de cachaça" para a aniversariante durante a celebração, ressaltando que é algo reservado para momentos especiais.

Em busca do título

Surgiram suspeitas de que Orádia seja a mulher mais velha do Brasil. Gilmar compartilhou: "Agora vou inscrevê-la no Guinness Book porque eu e os outros moradores da cidade achamos que ela pode ser a idosa mais velha do Brasil, o que nos dará mais um motivo pra celebrar". Além disso, a trajetória de Orádia foi destacada no projeto "nonagenárias", liderado pela jornalista Luciana Morais, que visa valorizar histórias de mulheres mineiras com mais de 90 anos. Das entrevistadas, Orádia se destaca como a mais velha, tornando sua história ainda mais notável.