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Uma ação da Advocacia-Geral da União (AGU) resultou na exclusão de um grupo no Facebook que reunia mais de 11 mil participantes e se dedicava à comercialização de garrafas usadas, prática frequentemente explorada por falsificadores de bebidas alcoólicas.
A medida foi tomada após a AGU notificar, na última quinta-feira (9), a empresa Meta — proprietária da rede social. Em resposta, a plataforma removeu o grupo, preservando provas importantes como nomes de membros, postagens e movimentações feitas por administradores. Esses elementos podem vir a ser utilizados em futuras investigações conduzidas por autoridades policiais.
A remoção do grupo ocorre em meio à crescente preocupação nacional com os casos de intoxicação por metanol, substância encontrada em bebidas adulteradas. Até a última sexta-feira (10), foram registrados 246 casos de intoxicação, dos quais 29 já foram confirmados, enquanto 217 ainda estão sob análise.
De acordo com a AGU, o grupo desmantelado violava as diretrizes do Facebook, que proíbem expressamente a venda de produtos ilegais ou voltados à falsificação, além de proibir qualquer atividade comercial que possa colocar em risco a segurança dos consumidores.
Como parte de uma ofensiva mais ampla, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) também já havia notificado, na última semana, diversas plataformas de comércio eletrônico. A recomendação foi clara: suspender a venda de itens como tampas, selos, lacres e garrafas que não tenham valor colecionável, todos comumente usados em esquemas de adulteração de bebidas destiladas.
A iniciativa reforça o esforço coordenado entre diferentes esferas do governo para conter a propagação de bebidas falsificadas no mercado nacional e os riscos à saúde pública provocados por produtos contaminados com metanol.
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