Conheça as plantas venenosas para seu cãozinho

Por Plox

12/11/2019 11h08 - Atualizado há mais de 4 anos

Você já se perguntou quais são as plantas tóxicas para seu melhor amigo? Cães são desbravadores, não é mesmo? Com bulbos, folhas, flores e caules não é diferente, seja por curiosidade ou até erupções dentárias, os pets mordiscam vegetais, ervas e tudo mais que encontram pela frente. 
 
Até aí tudo bem, exceto se a planta escolhida colocar em risco a vida do animal, conforme explica a veterinária Luana Sartori. “A intoxicação pode ocorrer com apenas uma mordida, dependendo do tipo de planta. Além disso, muitos são os motivos que levam o pet a procurar esses verdes para morder, pode ser estresse, desconforto intestinal ou o cheiro da própria planta”, conta.

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Muitos tutores gostam de enfeitar o jardim ou até o apartamento com flores e plantas, mas para quem tem animais em casa todo cuidado é pouco.
 
Confira a lista de algumas plantas vilãs para os cães:
 

  • Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia spp.)
  • Costela de Adão (Monstera deliciosa)
  • Jiboia (Scindapsus aureus)
  • Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata)
  • Bico de papagaio (Euphorbia pulcherrima)
  • Azaleia (Rhododendron spp.)
  • Folha da fortuna (Kalanchoe spp.)
  • Copo de leite (Zantedeschia aeothiopica)
  • Primula ou primavera (Primula abconica)
  • Lírio (Lilium spp. e Hemero-callis spp.)
  • Hortênsia (Hydrangeia macrophylla)
  • Mamona (Ricinus communis)
  • Coroa de Cristo (Euphorbia milii)
  • Dama da noite
  • Hibisco
  • Samambaia
  • Tulipa
  • Begônia
  • Babosa

 
Sinais de intoxicação e o que fazer?
 
A intoxicação causa irritação local na boca e garganta; produção excessiva de saliva, vômitos, dor abdominal e diarreia, tremores, convulsão e perda de coordenação, arritmia, taquipneia e dispneia e, ainda, icterícia, ressecamento da pele, fraqueza, desidratação e hipertermia. “A intensidade dos sintomas dependerá do tipo de planta e da quantidade mordiscada ou ingerida. Cães filhotes e idosos podem apresentar quadros mais severos”, acrescenta Luana. 
 
Ao perceber que seu pet ingeriu ou mordiscou alguma dessas plantas, o ideal é levá-lo ao veterinário antes mesmo dos sintomas aparecerem. “A grande questão é que muitos tutores podem não ver no momento exato em que isso aconteceu, então, costumam encontrar o pet já bastante prejudicado pelos sintomas. O quanto antes esse animal for atendido, maiores são as suas chances de recuperação”, aconselha.
 
O ideal é que casas e apartamentos com animais estejam mais preparados para armazenar as plantas. “É possível cercar ou pendurá-las em locais onde os pets não alcançarão. O mesmo serve para os tutores de gatos, que podem ser ainda mais afetados pela toxicidade das plantas”, conclui Luana.

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