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Em visita ao território ocupado, a Comissão de Participação Popular da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) acompanhou a luta dos Puri pela retomada das terras onde atualmente se encontra a Usina Hidrelétrica de Aimorés, no município de Itueta, na região do Rio Doce. Há cerca de dois meses, mais de 50 famílias Puri ocupam uma área da usina, reivindicando o direito a um território que, segundo o cacique Washington Oswaldo Hoffmann, pertenceu a seus ancestrais e a outros povos indígenas ao longo dos anos. Ele afirma que a luta é pelos direitos do povo e das futuras gerações: “Nós não vamos arredar o pé porque não estamos lutando só por mim ou pela cacique (Ednea Dias Sérgio Amon). Nós estamos lutando por nosso povo, nossos descendentes”.
Liminar e ameaças de despejo
A empresa Aliança Geração de Energia, responsável pela usina, obteve uma liminar que determina a desocupação dos indígenas até o próximo sábado (16/11). O analista de relacionamento da empresa, Rubens de Souza, justificou a medida apontando que a área ocupada, com cerca de 200 metros quadrados, é uma Área de Proteção Ambiental (APA), sujeita a alagamentos que podem colocar a segurança dos indígenas em risco.
Histórico de luta e ausência de apoio oficial
Ednea Dias Sérgio Amon, outra liderança Puri, contou que a busca pelo território acontece há três anos e que, mesmo após tentativas de contato com órgãos federais, incluindo a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), nunca receberam respostas. A escolha da área da usina, segundo Ednea, também foi estratégica, pois possibilita a retomada sem conflitos com fazendeiros. O processo de planejamento da ocupação durou três meses e contou com o apoio da Associação Estadual de Defesa Socioambiental (Aedas), que detalhou a situação de vulnerabilidade enfrentada pelas famílias, incluindo dificuldades de acesso a alimentação, água potável e serviços básicos de saúde e educação.
Parlamentares assumem compromisso com a causa Puri
Durante a visita, o deputado estadual Leleco Pimentel (PT), responsável pelo requerimento que levou a Comissão ao local, comprometeu-se a buscar apoio junto a órgãos públicos municipais e federais. Ele destacou que “há aqui uma violação de direitos humanos e nós vamos levar à ministra (Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas) e vamos levar ao presidente Lula esta denúncia”. O parlamentar criticou a ausência de representantes da Funai, convidados para a visita, e reforçou que as demandas dos Puri são uma reparação histórica para uma população que chegou a ser considerada extinta devido às inúmeras expulsões e violências sofridas.
Apoio federal e reconhecimento histórico
O deputado federal Padre João (PT/MG) também manifestou apoio aos indígenas Puri, afirmando que buscará articulação junto a ministros, ao Ministério Público e à Advocacia-Geral da União. Ele ressaltou a importância do reconhecimento dos direitos dos Puri e a necessidade de garantir o território indígena: “É preciso reconhecer que o Povo Puri, embora disperso, é um povo que tem identidade e tem seu jeito de ser e de viver. Essa retomada tem que fazer valer o direito deles”.
Memória e resistência: a história dos Puri
Os Puri, originários de um território que se estendia do Espírito Santo a São Paulo e pelo interior de Minas Gerais e Rio de Janeiro, viveram tempos de prosperidade até serem violentamente dispersos, mortos e escravizados a partir do século 18. No século 19, com a população drasticamente reduzida, foram considerados extintos. Essa ocupação na Usina de Aimorés marca, para eles, uma luta de resistência e recuperação do que consideram ser o direito de sua ancestralidade.
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