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Trump intensifica ações contra imigrantes ilegais e nomeia "czar da fronteira" para comandar deportações

Tom Homan promete expandir operações de fiscalização em locais de trabalho e mira tráfico sexual e trabalho forçado

12/11/2024 às 11:27 por Redação Plox

Em sua primeira declaração após ser nomeado diretor do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) pelo presidente eleito Donald Trump, Tom Homan anunciou que aumentará significativamente as operações contra imigrantes sem documentação nos Estados Unidos. Durante uma entrevista ao programa Fox & Friends, da emissora Fox News, Homan destacou que a nova política se concentrará em batidas intensificadas em locais de trabalho, onde, segundo ele, ocorrem grande parte das situações de tráfico sexual e trabalho forçado. Trump, que já prometeu implementar uma das maiores operações de deportação em massa na história dos EUA, conta com Homan para colocar essa estratégia em prática.

Medo entre imigrantes brasileiros

As medidas anunciadas provocam receio entre os imigrantes ilegais que vivem no país, incluindo brasileiros. Pitó, um mineiro que vive ilegalmente na Filadélfia desde 2018, relatou ao Correio seu temor diante da possibilidade de ações de fiscalização no local onde trabalha. "Deus toma conta, né? Ele sabe o que faz", disse Pitó, admitindo que a ameaça das batidas causa ansiedade. Mesmo com receio, ele acredita que o trabalho dos imigrantes contribui para o país. "Nós somos imigrantes, mas ajudamos muito os americanos e valorizamos os Estados Unidos", completou.

Pixabay

Outro brasileiro, o carpinteiro Júnior Alves, que deixou Gonzaga (MG) e vive nos EUA desde 2005, compartilha do mesmo medo. "Se a Imigração bater na obra ou em uma loja brasileira, é muito ruim. Eles prendem e têm 30 dias para fazer a deportação", lamentou. Ele sugeriu que Trump ofereça um período para que os imigrantes em situação irregular possam se organizar e pagar impostos antes de uma eventual deportação.

Nomeação de Tom Homan e política de "tolerância zero"

A decisão de nomear Tom Homan como "czar da fronteira" representa um endurecimento na postura do governo Trump em relação ao controle migratório. No primeiro mandato de Trump (2016-2020), Homan foi um dos defensores mais influentes da política de "tolerância zero", que resultou na separação de cerca de 4 mil crianças de suas famílias na fronteira com o México. Agora, ele pretende focar nas "ameaças à segurança pública e nacional" para definir quem será expulso do país.

Planos de fechar a fronteira e priorizar a segurança

Durante a campanha, Trump defendeu o fechamento da fronteira com o México e prometeu "retomar" cidades que, segundo ele, estariam "tomadas" por imigrantes ilegais. A nomeação de Homan indica que o governo manterá uma abordagem rígida, com foco em operações em áreas específicas e fiscalização em locais de trabalho. A promessa de Trump de controlar a imigração visa, de acordo com o republicano, garantir a segurança dos cidadãos americanos.

Escolha de Elise Stefanik para a ONU

Além das medidas de controle migratório, Trump também anunciou a congressista republicana Elise Stefanik como sua indicada para o cargo de embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU). Trump, que elogiou Stefanik como uma "combatente forte e inteligente", destacou o compromisso da deputada com a política de "Estados Unidos em primeiro lugar". Conhecida por seu apoio a Israel, Stefanik se envolveu em polêmicas recentemente ao criticar manifestações pró-Palestina na Universidade de Harvard. Sua nomeação foi bem recebida por autoridades israelenses, com o embaixador de Israel na ONU, Danny Dannon, afirmando que sua "clareza moral" será valiosa para enfrentar o "ódio e mentiras" na instituição.

Aprovação pelo Senado e planos de Trump

Os nomes de Homan e Stefanik ainda passarão pela aprovação do Senado, conforme previsto pela Constituição. Entretanto, Trump declarou que tentará contornar essa etapa para agilizar as nomeações, mesmo com o apoio da maioria republicana na Casa.

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