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Tumulto marca COP30: manifestantes tentam invadir área central das negociações em Belém
Grupo com indígenas e coletivos estudantis tentou acessar a blue zone durante a COP30, provocando tumulto, feridos e investigações; manifestações ambientais pacíficas também marcaram o dia.
12/11/2025 às 08:31por Redação Plox
12/11/2025 às 08:31
— por Redação Plox
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Um protesto ocorrido na noite desta terça-feira (11), durante o segundo dia da COP30, resultou em quatro seguranças feridos e bloqueou temporariamente a saída de credenciados na blue zone, área central de negociações da Conferência do Clima, em Belém.
Atendendo a um pedido da ONU, a Polícia Federal iniciará uma investigação sobre a invasão.
Foto: Reprodução / TV Globo.
Confusão após coletiva de imprensa
O incidente foi registrado por volta das 19h20, logo depois da entrevista coletiva que apresentou o balanço do dia.De acordo com relatos, dezenas de manifestantes tentaram invadir a blue zone passando pelas portas do pavilhão e buscando acesso aos espaços onde se encontravam participantes do evento. A tentativa foi contida por seguranças, gerando confronto e tumulto.
Reação das equipes de segurança
Equipes brasileiras e da ONU seguiram protocolos de segurança para controlar a situação. A segurança foi reforçada no local e as investigações estão em curso para apurar o ocorrido. Segundo informado por porta-voz da ONU para Mudanças Climáticas ao g1, o local foi considerado seguro após a ação e as negociações da conferência seguiram normalmente. O episódio deixou dois seguranças com ferimentos leves e causou pequenos danos à estrutura do evento.
Profissionais de saúde realizam uma manifestação e tumulto é registrado na Blue Zone
Foto: Reprodução / TV Globo.
Imagens e investigação
A Polícia Federal vai instaurar inquérito para investigar a invasão, atendendo a pedido da ONU. Imagens de câmeras internas e externas da blue zone foram solicitadas para análise. Não há informações sobre detidos até o momento.
Como ocorreu a tentativa de invasão
Vídeos do protesto mostram que um grupo com trajes indígenas ultrapassou os portões principais e a área de máquinas de raio-x, espalhando-se pelo saguão nas proximidades da área de credenciamento.Em seguida, outros manifestantes portando bandeiras de coletivos estudantis e faixas contra a exploração de petróleo também tentaram avançar para o interior do espaço, sendo contidos pelos seguranças.
Reação das autoridades e medidas após o incidente
Com a situação controlada, os manifestantes foram retirados e os credenciados liberados para deixar o local. Carros da Polícia Militar auxiliaram no reforço da segurança. A entrada dos trabalhadores noturnos foi adiada e autoridades federais e da ONU se reuniram para debater os desdobramentos do episódio.
A ONU tem todos os seus protocolos de segurança. (...) Nós fazemos os pactos pacíficos de convivência com os movimentos e eles (segurança da ONU) estão aqui para garantir a segurança
Valter Correia, secretário extraordinário da COP30
Marcha Global Saúde e Clima esclarece
No mesmo dia, a Marcha Global Saúde e Clima terminou na área da conferência, com participação de cerca de 3 mil pessoas em um percurso de 1,5 km, segundo a organização da Marcha. As lideranças do movimento esclareceram que não têm relação com o tumulto ocorrido depois da caminhada.
As organizações que integram a Marcha Global Saúde e Clima vêm a público esclarecer que não têm qualquer relação com o episódio ocorrido na entrada da Zona Azul da COP30 após o encerramento da marcha
Organizadores da Marcha Global Saúde e Clima
A marcha reuniu médicos, enfermeiros, estudantes, lideranças indígenas e representantes de movimentos sociais, que manifestaram demandas por políticas de saúde pública durante sua passagem até a sede da COP30.