Musk afirma que governo dos EUA financiou vitória de Lula em 2022 ao lado de Trump
Declaração ocorreu em resposta ao senador Mike Lee, que fez aceno ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PL.
Por Plox
13/02/2025 07h43 - Atualizado há 27 dias
O bilionário Elon Musk, atual chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos e aliado do ex-presidente Donald Trump, declarou nesta quarta-feira (12) que o “deep state” norte-americano teria financiado a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.

Declaração e contexto
Musk fez essa afirmação ao responder a um questionamento do senador republicano Mike Lee, que mencionou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) durante uma discussão em Washington D.C. O congressista citou uma conta que está banida no Brasil, associando o tema a questões de censura.
O termo “deep state” é frequentemente utilizado para descrever uma suposta influência de agentes internos do governo dos EUA em decisões políticas e internacionais. À época das eleições brasileiras, o governo norte-americano era comandado pelo democrata Joe Biden, antecessor da atual administração republicana.
Musk e o governo Trump
Atualmente, Musk integra o governo de Trump em seu segundo mandato e tem adotado uma política de cortes orçamentários em diversas áreas. O empresário tem criticado duramente órgãos governamentais, classificando-os como um “ninho de vermes” e até como uma “organização criminosa”.
Eduardo Bolsonaro em Washington
Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro cumpre agenda nos Estados Unidos, onde tem se reunido com congressistas republicanos. Em suas redes sociais, o deputado afirmou que o Brasil tem ganhado visibilidade entre parlamentares norte-americanos e sugeriu que uma nova comitiva poderá visitar o país para investigar supostas denúncias de censura.
Durante um dos encontros, Eduardo se reuniu com a deputada republicana Maria Elvira Salazar, que, durante uma audiência no Congresso dos EUA, exibiu uma foto do ministro Alexandre de Moraes, em um possível aceno à discussão sobre liberdade de expressão no Brasil.