Auxílio-alimentação para policiais gera debate na ALMG

Anúncio de Zema sobre benefício de R$ 50 a R$ 75 por dia trabalhado divide opiniões entre deputados

Por Plox

13/03/2025 11h38 - Atualizado há 2 meses

O recente anúncio do governador Romeu Zema sobre a concessão de auxílio-alimentação para as forças de segurança pública de Minas Gerais tem gerado discussões na Assembleia Legislativa (ALMG). O benefício, destinado a policiais militares e civis, será de R$ 50 por dia trabalhado, podendo alcançar R$ 75 caso metas específicas sejam atingidas. :contentReference[oaicite:0]{index=0}


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A deputada estadual Amanda Teixeira Dias (PL) elogiou a iniciativa do governador, considerando-a um passo significativo no reconhecimento do trabalho da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Ela destacou os resultados positivos da segurança pública no estado e enfatizou a justiça em atender a essa antiga reivindicação das forças de segurança. No entanto, Amanda ressaltou a necessidade de novas melhorias, sempre respeitando os princípios de responsabilidade fiscal e economicidade.


Por outro lado, o deputado Cristiano Caporezzo (PL), com origem na PM, reconheceu a importância do auxílio-alimentação, mas cobrou a recomposição salarial para compensar as perdas inflacionárias. Ele lembrou que essa era uma promessa de campanha de Zema e que, até o momento, não foi cumprida, apesar de o governo estar no terceiro ano de mandato.



O presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, deputado Sargento Rodrigues (PL), expressou descontentamento com o anúncio. Segundo ele, a expectativa era de um auxílio em torno de R$ 1.000, sem a vinculação a metas. Rodrigues questionou por que outros poderes recebem auxílios sem essa condição, enquanto as forças de segurança precisam cumprir metas para obter o benefício. Ele reforçou que a principal demanda continua sendo a recomposição das perdas inflacionárias.


Além do auxílio-alimentação, os policiais buscam a implementação da hora extra voluntária remunerada, conhecida como 'bico legal'. Parlamentares acreditam que a regularização das horas extras dentro das corporações evitaria que muitos policiais buscassem trabalhos alternativos, como serviços de aplicativo ou segurança privada. :contentReference[oaicite:1]{index=1}



Em resposta, o governador Zema não descartou a possibilidade de avançar nessas negociações, sinalizando abertura para discutir as demandas das forças de segurança.


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