Corpo de jovem desaparecida em BH é encontrado enterrado sob concreto
Clara Maria, de 21 anos, foi localizada em uma casa na Região da Pampulha após três dias desaparecida; três suspeitos foram presos
Por Plox
13/03/2025 08h48 - Atualizado há 2 meses
Após três dias de buscas, a Polícia Civil de Minas Gerais localizou, na tarde desta quarta-feira (12), o corpo de Clara Maria Venancio Rodrigues, de 21 anos. A jovem estava desaparecida desde o último domingo (9) e foi encontrada enterrada e coberta por uma camada de concreto em uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.

Três suspeitos foram presos e estão sendo interrogados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. O Corpo de Bombeiros prestou apoio na remoção do corpo, que ainda estava sob concreto fresco, o que facilitou a localização da vítima.
Desaparecimento e busca por respostas
O desaparecimento de Clara Maria foi registrado por um amigo com quem ela morava. Ele relatou que os dois trabalharam juntos no domingo (9) e, após o expediente, a jovem foi até a casa de um ex-colega de trabalho para cobrar uma dívida. Por volta das 22h45, ela enviou uma mensagem informando que já tinha recebido o dinheiro e estava a caminho de casa.
Entretanto, Clara Maria nunca chegou ao destino. O amigo estranhou a demora e tentou contato, mas só obteve uma resposta às 00h30 de segunda-feira (10), com a mensagem: 'Oi, estou bem. Estou ocupada agora'. Horas depois, uma nova mensagem foi enviada chamando o amigo de 'amiga', algo incomum para ela.

Diante da situação, ele tentou contato com o ex-colega para quem Clara havia ido cobrar a dívida, sem sucesso. Na segunda-feira, os celulares de ambos pararam de funcionar, o que intensificou a preocupação e levou ao registro do boletim de ocorrência.
Uma jovem independente e querida
Natural de Uberlândia, Clara Maria morava sozinha desde os 14 anos. Trabalhava como auxiliar de cozinha em uma padaria e era descrita pelos amigos como uma pessoa educada, gentil e comprometida com o trabalho.
"Ela se virava sozinha desde nova e era um exemplo para todos nós", disse Fernando Sorrentino, amigo próximo.
Além do trabalho, Clara Maria também era apaixonada pelo skate e pelos dois gatos que criava. Segundo Sorrentino, os animais eram uma das maiores paixões da jovem. \"A Clara era muito amada. Sempre que estava por perto, ela mudava a energia do ambiente\", relembrou emocionado.

O crime brutal chocou amigos e familiares, que agora aguardam o andamento das investigações para entender os detalhes do caso e buscar justiça para a jovem.