O Ministério Público de Minas Gerais, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Inhapim, sob a responsabilidade do Promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, informa a prisão de um homem de 40 anos, efetuada pela Polícia Civil de Minas Gerais no município de Inhapim. Os crimes ocorreram entre outubro e dezembro de 2019, na Rua Geraldo Pinto do Amaral, Bairro Romeu Duarte, em Nova Serrana/MG.

Segundo as investigações, o suspeito contratou a vítima, uma adolescente de 16 anos na época, para trabalhar como recepcionista em seu estabelecimento comercial. Durante esse período, o denunciado teria constrangido a jovem, mediante violência e graves ameaças, a submeter-se a atos libidinosos não caracterizados como relação sexual. Além disso, ele impunha um ambiente inadequado de trabalho, aproveitando-se da situação para tocar indevidamente nas nádegas da vítima e se despir diante dela, apesar da resistência demonstrada pela adolescente.

Entre novembro e dezembro de 2019, o acusado obteve, através da plataforma de mensagens WhatsApp, uma imagem pornográfica da menor. Ficou evidenciado que o réu perpetrara os referidos crimes utilizando-se de sua posição hierárquica superior, e que tais ações se prolongaram apesar das reclamações explícitas da vítima, a qual, temendo pela segurança de seu emprego, só conseguiu relatar os eventos a terceiros após um considerável período. A detenção do réu transcorreu nesta quarta-feira (12), em uma barbearia onde o imputado desempenhava a função de barbeiro, na cidade de Inhapim/MG. 

A prisão tem o objetivo de garantir a presença do acusado no processo penal em que é réu. Caso seja condenado, ele poderá cumprir pena de reclusão de 10 a 17 anos, em regime fechado. As investigações apontaram que o réu estava foragido da Justiça e, além de atuar como barbeiro, trabalhava também como garçom em uma conceituada pizzaria de Inhapim/MG.

A ação penal segue em andamento na 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Nova Serrana, Minas Gerais. Para o Ministério Público, a captura do acusado é fruto da eficiente cooperação entre as Polícias Civis de Minas Gerais e o órgão ministerial, representando um avanço significativo no combate à impunidade e aos crimes sexuais.