Investigada por crimes sérios, prostituta de luxo cobra até 5 mil dólares por noite
Carolina é conhecida por seus serviços internacionais de alta classe, cobrando suas tarifas em dólares
Por Plox
13/06/2023 08h16 - Atualizado há cerca de 2 anos
Carolina Vieira Lemos Ferreira, 25 anos, uma prostituta de luxo, é atualmente alvo de uma investigação por parte da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Ela é suspeita de envolvimento em delitos que incluem ameaça, extorsão, danos materiais e stalking contra um empresário do Distrito Federal.
Carolina é conhecida por seus serviços internacionais de alta classe, cobrando suas tarifas em dólares. Seus clientes podem encontrá-la em diversos sites estrangeiros voltados para o mercado do sexo. Em uma dessas plataformas, baseada em Singapura, seus serviços são listados de forma detalhada, com preços que variam de acordo com o pacote escolhido pelo cliente. Uma hora com Carolina custa mil dólares. Por outro lado, se o cliente desejar estender a experiência, um adicional de 800 dólares é cobrado. Para um jantar, o valor sobe para 2,5 mil dólares e, para uma noite completa, o preço chega a 5 mil dólares, o equivalente a aproximadamente 25 mil reais na cotação atual.

Agressões e Extorsão
A investigação da PCDF gira em torno de uma série de crimes que Carolina supostamente cometeu contra um empresário que por três anos sofreu chantagens e extorsões. Há nove ocorrências registradas que detalham casos de ameaças, extorsão, danos e stalking. A suspeita foi presa após perseguir e ameaçar a família do empresário.
Em um episódio de descontrole, Carolina destruiu a entrada do prédio do empresário e agrediu o porteiro, numa tentativa frustrada de invadir o apartamento da vítima. Durante a confusão, veículos de outros moradores foram danificados.
As chantagens começaram depois de três encontros entre o empresário e a prostituta. Carolina teria feito fotos e vídeos dos encontros sem o conhecimento da vítima e começou a exigir grandes quantias de dinheiro para não divulgar o material. O empresário cedeu às exigências da chantagista, realizando diversos pagamentos para evitar a divulgação do conteúdo. Carolina também foi vista tentando intimidar o empresário em seu escritório.
Falsificação de Documentos e Mudanças de Identidade
A investigação descobriu que Carolina simulou uma gravidez e forjou documentos de laboratórios, a fim de colocar mais pressão sobre o empresário e forçá-lo a fazer mais pagamentos. A suspeita mora em uma das áreas mais ricas do Distrito Federal, pagando um valor considerável pelo aluguel de um luxuoso apartamento no Noroeste.
Conhecida por sua habilidade camaleônica, Carolina é vista em dezenas de sites especializados em oferecer serviços sexuais, onde se apresenta com aparências variadas, como loira, morena e ruiva. Em algumas fotos, é possível notar tatuagens, que mudam de formato e tamanho em imagens diferentes.
Confronto na Delegacia
Quando a perseguição se intensificou, a polícia deteve Carolina devido às ameaças constantes. Levada à delegacia, ela precisou ser algemada a um banco enquanto seu flagrante era registrado pelos agentes de plantão.
Durante o processo, Carolina alegou ter sido agredida, mas não especificou o autor da suposta agressão. Em lágrimas, admitiu ter chutado um policial, embora tenha afirmado que pensou que estava agredindo um atacante.
Em seguida, os oficiais explicaram a Carolina que ela estava sendo autuada e teria que cumprir medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
As investigações seguem em andamento, e Carolina, de acordo com as últimas informações, estaria fora do país. A reportagem tentou entrar em contato com a suspeita, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para possíveis esclarecimentos por parte dela ou de seus representantes.