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Economia

Planos de saúde registram lucro de R$ 3,3 bilhões no primeiro trimestre de 2024

Crescimento de 343% em comparação ao mesmo período de 2023

13/06/2024 às 12:22 por Redação Plox

As operadoras de planos de saúde do Brasil reportaram um lucro líquido de R$ 3,33 bilhões no primeiro trimestre de 2024, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na quarta-feira (12). Este resultado representa um aumento de 343% em relação ao mesmo período do ano anterior e é o melhor desempenho trimestral desde 2019, quando o setor obteve R$ 4,1 bilhões.

Foto: Freepik

O diretor de normas e habilitação das operadoras da ANS, Jorge Aquino, comentou sobre os resultados: "A leitura que temos que fazer desses resultados é de uma recuperação econômico-financeira do setor. Mesmo que não na velocidade pretendida pelas operadoras, mas há um sólido caminho de retomada dos saldos positivos." Ele também ressaltou a importância de que essa recuperação se reflita na melhoria dos serviços oferecidos aos beneficiários.

As operadoras exclusivamente odontológicas tiveram um lucro de R$ 187,9 milhões, as médico-hospitalares de R$ 3,07 bilhões, e as administradoras de benefícios, de R$ 66,4 milhões. A sinistralidade das operadoras médico-hospitalares foi de 82,5%, uma queda de 4,7 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre de 2023, indicando uma maior proporção das receitas sendo utilizadas em despesas assistenciais.

No início deste mês, a ANS anunciou um reajuste de 6,91% para os planos de saúde individuais e familiares, válido de maio de 2024 a abril de 2025. No entanto, este reajuste não afeta os planos coletivos, que são a maioria no mercado.

Além disso, as empresas do setor foram questionadas por cancelamentos unilaterais de contratos. O presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira (PP-AL), informou que foi feito um acordo verbal com as operadoras para suspender temporariamente o cancelamento de novos contratos coletivos e revisar os já suspensos, especialmente para pacientes em tratamentos contínuos, como autistas, pessoas com doenças raras e pacientes oncológicos.

As operadoras também discutem novas regras para o setor, incluindo a criação de uma modalidade de plano de saúde que cobre apenas consultas e exames, e novas diretrizes para terapias voltadas ao autismo. Outra demanda inclui uma lei para compartilhamento de risco com farmacêuticas em casos de medicamentos de alto custo, uma vez incluídos no rol da ANS.

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