Condenada por esquartejamento, mulher é acusada de agredir agente após matar e abusar do ex

Taylor Schabusiness, presa nos EUA por assassinato brutal do ex-namorado, responde agora por nova agressão dentro da cadeia

Por Plox

13/06/2025 14h18 - Atualizado há cerca de 16 horas

Após matar, esquartejar e abusar do ex-namorado, a americana Taylor Schabusiness voltou ao centro das atenções judiciais. Condenada à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, agora enfrenta uma nova acusação por agressão dentro da Penitenciária de Taycheedah, em Wisconsin, onde cumpre pena.


Imagem Foto: Reprodução de vídeo


Segundo registros do tribunal, em julho de 2024, durante um atendimento médico, Taylor tentou atacar uma enfermeira. A intervenção de uma sargento resultou em nova violência: Schabusiness usou uma pequena mesa de metal para golpear a agente, que precisou de atendimento hospitalar após o incidente. A detenta foi contida com spray de pimenta.


Na audiência preliminar, realizada nesta semana, a acusada foi levada ao tribunal imobilizada em uma maca, escoltada por sete policiais. O julgamento da nova acusação está marcado para os dias 27 a 29 de outubro de 2025.



Taylor ficou mundialmente conhecida pelo assassinato de Shad Thyrion em fevereiro de 2022. Na ocasião, ela buscou o ex-namorado na casa da mãe dele, Tara Pakanich, e os dois seguiram para uma festa. No dia seguinte, Tara estranhou a ausência do filho e encontrou, no porão da casa, uma cena aterradora: a cabeça de Shad e seu pênis estavam dentro de um balde, cobertos por uma toalha.


Outras partes do corpo estavam espalhadas pela residência, incluindo o torso dentro de uma bolsa plástica junto a um pé e uma faca. A polícia foi acionada por volta das 3h da manhã, e as evidências indicavam que o crime ocorrera ali mesmo.



Taylor foi localizada em seu carro, suja de sangue e com cortes nas mãos. Em depoimento, contou ter usado maconha, metanfetamina e Trazodona com a vítima. Durante uma relação sexual, usou uma corrente para estrangular Shad, prática que já haviam feito antes. Desta vez, ela seguiu até matá-lo, abusou sexualmente do corpo e só no dia seguinte iniciou o esquartejamento com facas da casa.


Demonstrando frieza, ela narrou detalhes do ato, chegou a rir e disse: “Droga, a cabeça. Não acredito que deixei a cabeça”. Afirmou também que a faca de pão foi a mais eficaz para a mutilação.



Durante o julgamento, a defesa alegou insanidade, mencionando o histórico traumático de Taylor, incluindo morte da mãe, prisão do pai por abuso e dependência química. Contudo, o júri a considerou capaz de responder pelos crimes. Em julho de 2023, ela foi condenada por homicídio qualificado, abuso sexual de cadáver e mutilação de corpo, recebendo a pena máxima.


Em outro episódio chocante, ela agrediu seu então advogado, Quinn Warren, puxando seus cabelos e o derrubando. O momento foi registrado por câmeras e repercutiu na imprensa. Depois disso, um novo advogado assumiu sua defesa e declarou não ver fundamentos para apelar da condenação anterior.


Taylor chegou a pedir à Justiça para não ser contida com algemas durante o novo julgamento. Caso queira recorrer da sentença, terá que fazê-lo sozinha ou contratar outro defensor, conforme decisão do Tribunal de Apelações de Wisconsin.


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