Trump eleva pressão sobre Irã após ofensiva de Israel

Durante a madrugada desta sexta-feira (13), o cenário no Oriente Médio se agravou com uma ofensiva militar israelense contra estruturas nucleares em território iraniano. As forças armadas de Israel atingiram dezenas de alvos estratégicos em Teerã e outras cidades, alegando agir para conter o avanço do programa nuclear do Irã. Entre os mortos, estavam militares de alta patente e cientistas envolvidos no enriquecimento de urânio.

Foto: Reprodução

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o principal foco da operação foi a usina de Natanz, um dos pilares do projeto nuclear iraniano. Segundo ele, os ataques seguirão “por quantos dias forem necessários”, até eliminar a ameaça que considera existencial para seu país.

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Em meio à escalada de violência, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez duras declarações contra o governo iraniano. Ele afirmou que Teerã precisa firmar um acordo nuclear com os EUA “antes que não sobre mais nada”, aumentando a pressão após cinco rodadas de negociações realizadas desde abril.

A continuidade das conversas entre os dois países está incerta. Um sexto encontro entre representantes iranianos e americanos estava previsto para o próximo domingo (15), mas diante do novo cenário, sua realização está em dúvida.

As ameaças não vieram apenas do lado ocidental. Em resposta, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou que tanto os EUA quanto Israel “vão pagar caro” pelo ataque, prometendo um “destino amargo” aos israelenses.

Autoridades israelenses reforçaram o estado de alerta: o ministro da Defesa, Israel Katz, declarou estado de emergência e determinou o fechamento do espaço aéreo do país como medida preventiva contra possíveis contra-ataques.

“Estamos em um momento decisivo na história de Israel”, declarou Benjamin Netanyahu ao justificar os ataques.

A tensão cresce rapidamente, alimentada por denúncias de que o Irã já possui urânio enriquecido em quantidade suficiente para fabricar armamentos nucleares. Em um cenário de ameaça mútua e diplomacia em frangalhos, o mundo acompanha com apreensão os próximos passos dessa crise internacional.