Padrasto é preso após espancar criança de 6 anos que pediu para dormir com porta aberta
Homem de 24 anos agrediu a enteada com varas de madeira em Pirajuba, no Triângulo Mineiro; vítima relatou rotina de violência
Por Plox
13/07/2025 09h58 - Atualizado há 3 dias
O pedido simples de uma criança para dormir com a porta do quarto aberta, por medo do escuro, acabou desencadeando uma cena brutal de violência em Pirajuba, cidade do Triângulo Mineiro. Uma menina de apenas 6 anos foi espancada pelo padrasto, de 24 anos, com varas de madeira, na noite de sexta-feira (11/7).

A agressão aconteceu dentro da casa da família e foi presenciada pela mãe da menina, que acordou assustada com os gritos da filha. Ao correr até o quarto, ela encontrou o companheiro golpeando a criança. Imediatamente, a mulher acionou o Conselho Tutelar, que por sua vez solicitou a presença da Polícia Militar.
Ao ser abordado pelos policiais, o homem não apenas confirmou as agressões, como também alegou que a atitude era uma forma de castigo. Disse que a enteada estava sendo desobediente e que havia se irritado com o pedido da menina para dormir com a porta aberta por causa do escuro.
A vítima foi ouvida pelas conselheiras tutelares e revelou que estava deitada quando foi surpreendida pelos golpes. Ainda contou que aquela não foi a primeira vez que foi agredida pelo padrasto. Segundo ela, os episódios de violência são recorrentes, principalmente quando o homem ingere bebidas alcoólicas.
A mãe confirmou o histórico de agressões. Em depoimento, ela relatou que o companheiro costuma se tornar violento sempre que bebe e que já presenciou situações semelhantes. Na noite do crime, dormia em outro quarto e acordou com os gritos da filha.
Durante a avaliação médica feita na presença da polícia, foi constatada uma escoriação no braço direito da criança. Tanto a vítima quanto o agressor foram encaminhados a uma unidade de saúde da região para atendimento. Após os procedimentos médicos, o homem foi levado à delegacia de plantão e preso em flagrante.
O caso está sendo acompanhado pelas autoridades e pelo Conselho Tutelar, que dará continuidade às providências de proteção à criança.