Pai tatua prótese para homenagear filha que teve a perna amputada

A garota teve uma hemimelia fibular após o nascimento e precisou amputar a parte inferior da perna

Por Plox

13/08/2019 09h00 - Atualizado há quase 5 anos

Um comerciante chamado Tulio Catelani, de 34 anos, tatuou uma prótese em sua perna para homenagear a filha e ficar mais “parecido” com ela. Valentina, de 5 anos, teve uma hemimelia fibular após o nascimento e precisou amputar a parte inferior da perna. O caso ocorreu em Cordeiro-RJ.

De acordo com o portal Razões Para Acreditar, Tulio quis ficar parecido com a filha, como afirma: “Somos todos iguais e é esta a mensagem que quero passar para minha família. Agora, estou contando uma nova história em parceria com minha menina, por meio da minha própria pele”, relata.

(Fotos: Mauricio Bazilio /Arquivo pessoal)

(Foto: Mauricio Bazilio/Arquivo pessoal)

Valentina conta que adorou a homenagem: “Eu adorei o desenho na perna do meu pai. Ele só fez uma tatuagem porque eu tenho uma prótese”, conta. Tulio diz que a garotinha sabe que é uma tatuagem, mas chama de “prótese do meu pai”.

De acordo com a assessoria do Hospital Estadual da Criança (HEC), Valentina passou a usar a prótese quando tinha um ano e oito meses. Tulio conta que a filha teve uma adaptação natural com a prótese durante a vida. Daniel Furst, médico responsável pela pequena, salienta que a evolução de Valentina foi incrível e que ela não tem praticamente nenhuma limitação.“Quanto quanto mais jovem é feita a prótese na criança, melhor a adaptação”, conclui.

(Foto: arquivo pessoal)

(Foto: arquivo pessoal)

À medida que cresce, suas próteses são trocadas regularmente e passam por ajustes. E foi em uma dessas trocas que nasceu a ideia da tatuagem, com a segunda prótese dela. “Com o desenho [da prótese], eu falei: ‘Eu acho que dá para tatuar uma prótese na minha perna, né?'”

(Foto: arquivo pessoal)

(Foto: arquivo pessoal)

Tulio conta que a esposa ficou sabendo que ele iria fazer a tatuagem logo que teve a ideia, e ficou preocupada se ele iria aguentar, pois a marcação era muito grande, conforme comenta: “Minha família só ficou sabendo mesmo na semana que eu fui fazer a tatuagem [porque] meu pai é meio sistemático, mas me deu maior força. Todo mundo deu maior força. Ficaram empolgados com a ideia. Foi superbacana”, finaliza.

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