Presidente do PT critica imprensa e ataca editoriais de grandes jornais

Gleisi Hoffmann usou as redes sociais para criticar abertamente os editoriais do Estadão e da Folha de S.Paulo, que fizeram críticas ao governo Lula.

Por Plox

13/08/2024 20h08 - Atualizado há cerca de 1 mês

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, manifestou forte descontentamento com a imprensa brasileira na segunda-feira (12). Em sua conta , a deputada federal direcionou duras críticas aos editoriais dos jornais Estadão e Folha de S.Paulo, ambos conhecidos por adotar posturas críticas em relação à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Gleisi Hoffmann Foto: Pedro França/Agência Senado

Ataques ao Estadão

Gleisi Hoffmann foi especialmente incisiva ao comentar o editorial do Estadão, usando adjetivos pesados para descrever o veículo. “Anacrônico, porque ainda vive no tempo da Guerra Fria; pusilânime, porque não tem coragem de denunciar o genocídio em Gaza, e revanchista, porque não perdoa a resiliência do campo popular e de esquerda no Brasil”, disparou a presidente do PT, acusando o jornal de atacar o presidente Lula em seu editorial publicado na mesma data.

Ainda em sua postagem, Hoffmann exaltou os feitos do presidente Lula, destacando que ele foi responsável por reposicionar o Brasil no cenário político, econômico e ambiental global, “apesar do Estadão e outros”.

Críticas à Folha de S.Paulo

A Folha de S.Paulo também foi alvo das críticas de Gleisi Hoffmann. Em outro post publicado na mesma data, a líder petista acusou o jornal de adotar uma postura "mercadista" e elitista. Hoffmann sugeriu que, mesmo diante de indicadores econômicos positivos, como o aumento de empregos, salários e renda, o jornal continuaria a pressionar por uma elevação ainda maior na taxa de juros, “mesmo com a inflação nos limites da meta”.

A deputada foi ainda mais longe, criticando o editorial da Folha por defender cortes em áreas essenciais como saúde, educação e previdência. Segundo Hoffmann, o jornal promoveria um modelo de país onde "não tem lugar para pobre, trabalhador e aposentado. Só para ricos e especuladores".

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